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PROJETO DE LEI N.° 509/2023

 

“DENOMINA DE FRANCISCO MONTE ALVERNE CUNHA JUCÁ, A RODOVIÁRIA DO MUNICÍPIO DE SENADOR POMPEU, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.”

 

 

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO CEARÁ DECRETA:

 

Art. 1º Fica denominado de Francisco Monte Alverne Cunha Jucá, a Rodoviária do município de Senador Pompeu.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

 

QUEIROZ FILHO

DEPUTADO

 

 

JUSTIFICATIVA:

 

FRANCISCO MONTE ALVERNE CUNHA JUCÁ, nascido em 15 de setembro de 1938, no Município de Canindé, filho do Servidor Público Federal do Ministério da Agricultura Aleardo Veloso Jucá e da dona de casa Judite Cunha Jucá.

Realizou seus estudos em sua cidade natal, inicialmente na escola particular Nem Martins complementando na Escola Estadual Monsenhor Tabosa. Ao atingir a maior idade civil, foi trabalhar na Indústria de Algodão Exportadora Jucá Ltda, em Canindé, e em 1960, motivado pela grande produção de algodão da região, transferiu-se para Senador Pompeu para a filial da empresa administrada pelo Sr. França Cambraia, vindo este a ser seu fiel amigo. Em 1967, passou a trabalhar na Sociedade Algodoeira do Nordeste Brasileiro S/A - SANBRA, onde permaneceu até o seu falecimento em 16/11/1974. Em 1962, casou-se com a professora Marilene Pinheiro e dessa união nasceram 3 (três) filhos , Aleardo José, Antonio Maurício e Alana Selsa.

Em Senador Pompeu fez sua história ao ser reconhecido pelo seu espírito de luta, honestidade, liderança e caridade, compartilhados em momentos distintos como no esporte, sendo técnico, coordenador e diretor do time “Samuel Cambraia”, que homenageava a rua em que residia, organizando torneios em várias cidades do Estado, assim como na política, onde foi militante ao lado do grande líder e amigo França Cambraia.

Como grande destaque tem seu lado humanitário, sempre disposto a ajudar o próximo mesmo que sua vida corresse risco, como no episódio do incêndio da Indústria Algodoeira São Geraldo, em que ele foi capaz de enfrentar o fogo no topo do prédio com o intuito de isolar o teto buscando uma forma de evitar que o fogo se alastrasse. Por vezes chegou a despir-se na rua para doar suas blusas aos necessitados, atos que só reafirmavam a sua índole generosa.

Monte, como era conhecido, mesmo com sua partida prematura aos 36 anos de idade, viveu intensamente e soube bem conduzir a sua família, deixando seu exemplo para que os mesmos seguissem a vida com equilíbrio e honra ao seu legado.

Diante o exposto, solicito apoio dos nobres pares para a aprovação desta propositura em justa homenagem.

 

QUEIROZ FILHO

DEPUTADO