PROJETO DE LEI N.º 350/2021
“DENOMINA “AVENIDA JOÃO BATISTA FUJITA” A VIA QUE SE ORIGINA NA ROTATÓRIA 02 DO CENTRO DE EVENTOS NA RUA GOVERNADOR MANOEL CASTRO FILHO E VAI ATÉ A RUA WALMIR PONTES, EM FORTALEZA”.
A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO CEARÁ DECRETA:
Art. 1º Fica denominada de Avenida João Batista Fujita a via que se origina na rotatória 02 do Centro de Eventos na rua Governador Manoel Castro Filho e vai até a rua Walmir Pontes, em Fortaleza.
Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
GEORGE LIMA
DEPUTADO
JUSTIFICATIVA:
A presente propositura objetiva homenagear João Batista Fujita, ilustre nome da história do Ceará, perpetuando seu nome junto às novas gerações, bem como seu exemplo de homem dedicado ao trabalho e à melhoria de vida da população através da sua atuação no setor da construção civil.
João Batista Fujita (1936-2020) compõe a primeira geração descendente do casamento do japonês Jusaku Fujita com a cearense Cosma Moreira. Jusaku chegou ao Ceará em 1923 e aqui adotou o nome de Francisco Guilherme Fujita e se tornou um conhecido produtor de flores e verduras. Os filhos do casal foram criados na rígida disciplina japonesa tendo, em primeiro plano, o estudo e o trabalho com os filhos ajudando os pais na entrega das flores e verduras em Fortaleza.
Aos 17 anos, entrou na Escola Preparatória de Fortaleza e continuou a carreira na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) até conquistar a patente de Capitão.
Em 1969, fundou a Construtora Estrela que ele tornou uma das maiores do Nordeste e que, em 1993, se transformou na Fujita Engenharia, empresa com empreendimentos de sucesso espalhados por São Paulo, Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte, Maranhão, Pará e Ceará, totalizando mais de 500 mil m2 construídos entre edificações nas áreas educacionais, institucionais, hospitalares e habitacionais. A empresa assinou grandes obras, como a modernização do Hospital Geral de Fortaleza (HGF) e do Estádio Presidente Vargas e a construção do Hospital Regional do Cariri.
O empresário foi fundador da associação das empresas da construção no Estado e colaborou na criação da Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil (CBIC) da qual foi diretor e presidente do Instituto Cultural Nipo-Brasileiro.
Em 2007, encabeçou o projeto do Jardim Japonês, para os 100 anos da imigração japonesa no Brasil, cujo nome é uma homenagem a seu pai Jusaku Fujita que era proprietário do Jardim Japonês, na Avenida Bezerra de Menezes, que ainda era chamada de Rua Juvenal Galeno. Em 2011, recebeu a Medalha do Mérito Industrial, conferida pela Fiec.
Diante dessa brilhante trajetória, merece portanto ser homenageado dando nome a essa nova via de locomoção que vem sendo construída, sendo esse o objeto da presente propositura, que segue para análise dos integrantes dessa augusta Casa Legislativa.
GEORGE LIMA
DEPUTADO