PROJETO DE LEI N.º 84/14

 

“DENOMINA DE FRANCISCO CLETO BESERRA CLEMENTE A QUADRA DO CENTRO DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS – CEJA MONSENHOR PEDRO ROCHA DE OLIVEIRA DO CRATO.”

 

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO CEARÁ, DECRETA:

 

Art. 1º. Fica denominado de Francisco Cleto Beserra Clemente a quadra do Centro de Educação de Jovens e Adultos – CEJA Monsenhor Pedro Rocha de Oliveira do Crato.

 

Art. 2º. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

 

Art. 3º. Revogam–se as disposições em contrário.

 

SINEVAL ROQUE

DEPUTADO

 

 

JUSTIFICATIVA

 

Francisco Cleto Beserra Clemente (Seu Chiquim Candeeiro) nasceu no dia 13 de setembro de 1949, filho de Vicente Beserra Feitosa e Alzira Clemente Feitosa. Casou-se com Maria Gomes Clemente e dessa união vieram os filhos Aline Beserra Gomes, Andreia Gomes Beserra e Ariel Gomes Beserra.

 

Escreveram em sua homenagem póstuma: “Um homem de poucas letras, mas de sabedoria sim. Amigo de todo mundo foi o cidadão Chiquim. Na sua simplicidade, foi poeta, compositor, fez muita gente feliz. Gostava dos animais tal qual Francisco de Assis. Artesão de mão-cheia para todo mundo servir, quem batesse em sua porta triste não sai dali. Pois o pouco que ele tinha era para o irmão servir. Amigo dos seus amigos e família também. Bom esposo, pai, avô e sogro. A todos queria bem, assim foi sua vida. Só viveu para querer o bem. Homem forte, destemido e pacato, homem de paz, qual a chama do candeeiro, lutou feliz e guerreiro até acabar o gás.”

 

Poeta, compositor, carnavalesco, desportista e artesão. Enquanto poeta e compositor, a população do bairro Seminário acompanhou durante muito tempo aquele homem de hábitos simples e memória fabulosa. Ouví-lo recitar era uma experiência gratificante. Aos poetas, diz a filosofia grega, os deuses abençoaram com uma dádiva especial, eles eram instrumentos dos deuses para fazer a mediação entre os mortais e as divindades.

 

Funcionário público exerceu seus trabalhos na delegacia de ensino, hoje CREDE, sendo transferido para o CEJA: Centro Educacional de Jovens e Adultos Monsenhor Pedro Rocha de Oliveira, permanecendo até sua passagem desse mundo para a eternidade, no dia 28 de julho de 2011. No CEJA, exerceu o digno ofício de auxiliar administrativo.

 

Homem de temperamento austero, responsável no cumprimento do seu dever, verdadeiro no uso das palavras, na maioria das vezes, desapontavam alguns e despertava o respeito e admiração de quem sentia saudades de homens e mulheres capazes de resgatar valores tão necessários à sociedade atual.

 

Desportista desde a primeira infância, jogou em diversos times da cidade do Crato, sendo, sobretudo defensor das equipes do bairro do seminário.

 

Diante do exposto, conto com os nobres pares na aprovação desta propositura que submeto a este Soberano Plenário.

 

SINEVAL ROQUE

DEPUTADO