PROJETO DE LEI Nº 140.11
“Denomina-se RODOVIA DEPUTADO MARCELO CARACAS LINHARES a Rodovia Estadual CE 253 trecho entre Pacoti e Pernambuquinho.
A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO CEARÁ DECRETA:
Art. 1º – Denomina-se RODOVIA DEPUTADO MARCELO CARACAS LINHARES a Rodovia Estadual CE 253 trecho entre o município de Pacoti e Pernambuquinho.
Art. 2º – Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Sala das Sessões, em 07 de junho de 2011.
Deputada Fernanda Pessoa
Líder PR
JUSTIFICATIVA
Marcelo Linhares nasceu em 1927, passou sua infância em Guaramiranga.
Meio autodidata, prestou o vestibular para a Faculdade de Direito e, ao mesmo tempo, foi aprovado em concurso do Banco do Brasil, uma das carreiras mais cobiçadas da mocidade de então.
Transferido para a Agência de Crato e depois para a de Quixadá, preparou-se sozinho, pois vinha a Fortaleza apenas fazer as provas. No Banco do Brasil terminou a carreira como advogado.
Foi Secretário de Planejamento e Coordenador Geral do Estado do Ceará, Representante do Ceará junto ao Conselho Deliberativo da SUDENE, Membro do Conselho do Serviço Telefônico de Fortaleza, Presidente da Associação Interparlamentar de Turismo – Grupo Brasileiro, Vice-Presidente do Comitê dos Membros Afiliados da Organização Mundial de Turismo, com sede em Madri.
A política estava no sangue. O pai e o irmão José foram deputados federais. O tio, Francisco Linhares Filho, deputado estadual por alguns mandatos. Outro tio, o ministro José Linhares, presidiu o Supremo Tribunal Federal e chegou a Presidência da República. Virgílio Távora também era primo, da família Caracas de Guaramiranga.
No governo Plácido Castelo, Linhares ocupou a Secretaria de Planejamento do Ceará, e depois, o cargo de deputado federal por quatro mandatos seguidos.
Foi membro da Associação Brasileira dos Bibliófilos e durante 16 anos pertenceu a Comissão de Relações Exteriores.
Escreveu oito livros e vários folhetos. Suas obras retratam seu amor pela política, pela família, por sua terra Guaramiranga.
Destacam-se a A Maçonaria e a Questão religiosa, Os Caracas de Guaramiranga, Governo Linhares – transição para a democracia, Virgílio Távora – sua época, Governo Castelo Branco – isto é verdade, De Mombaça à Mombasa.
Condecorações:
Grande Oficial da Ordem do Rio Branco (1973);
Grande Oficial da Ordem do Congresso Nacional (1978);
Grande Oficial da Ordem do Mérito Naval (1980);
Grande Oficial da Ordem do Ipiranga, concedida pelo Governo do Estado de São Paulo (1981);
Grande Oficial da Ordem do Mérito Militar (1982);
Grande Oficial da Ordem do Mérito Judiciário, concedida pelo Tribunal Superior do Trabalho (1983);
Medalha do Mérito Berbardo O´ Higgins, concedida pela República do Chile (1984);
Ordem do Mérito do Serviço Diplomático – Medalha Kwang Wha – 1ª Classe – da República da Coréia do Sul (1985);
Grande Oficial da Ordem do Mérito Educativo,do Ministério da Educação, concedida pelo Ministério da Educação (1988).
Membro Efetivo do Instituto do Ceará – Histórico, Geográfico e Antropológico – Fortaleza – Ceará.
Titular da cadeira nº 7 da Academia Maçonica de Letras de Brasília – DF, Titular da cadeira nº 7 da Academia Maçonica de Letras do Estado do Ceará, Titular da cadeira nº 21 da Academia de Letras dos Funcionários do Banco do Brasil – Rio de Janeiro – RJ.
Escritor e ex-deputado federal Marcelo Caracas Linhares, que morreu aos 83 anos, deixando a viúva Irismar Machado e uma vasta produção literária.
Aos 83 anos mantinha a coragem para trabalhar, estudar e ler.
Deputada Fernanda Pessoa
Líder PR