PROJETO DE LEI N°.____223/10
Concede Título Honorífico de Cidadão Cearense ao Senhor Plínio Antônio Bortolotti.
A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO CEARÁ
DECRETA:
Art. 1º - Fica concedido ao Senhor Plínio Antônio Bortolotti, brasileiro, natural de Pirangi, interior do Estado de São Paulo, nos termos da Lei n.º 12.510, de 06 de dezembro de 1995, publicada no Diário Oficial do Estado do Ceará dia 15 de dezembro de 1995, o Título Honorífico de Cidadão Cearense.
Art. 2º - A presente Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
PLENÁRIO TREZE DE MAIO DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO CEARÁ, aos 14 de outubro de 2010.
JUSTIFICATIVA
Plínio Antônio Bortolotti é um paulista de sangue cearense, que decidiu emprestar seu trabalho e sua inteligência a serviço do nosso Estado. Nasceu em Pirangi, interior do Estado de São Paulo, em 1956, e foi criado em Fernandópolis. Aos 18 anos mudou-se para a capital de São Paulo, onde se graduou em Jornalismo pelas Faculdades Integradas Alcântara Machado, tendo, concluído, posteriormente, a pós-graduação em Teoria da Comunicação e da Imagem pela Universidade Federal do Ceará .
Em 1981, mudou-se para Fortaleza como funcionário da Caixa Econômica Federal, onde trabalhou por 20 anos.
Durante o tempo em que foi servidor público, participou do movimento sindical, integrando a chapa da Central Única dos Trabalhadores (CUT) que venceu a eleição para a diretoria do Sindicato dos Bancários em 1989. No sindicato, atuou como diretor de Comunicação por dois mandatos. No período em que foi diretor do sindicato, reformulou a área de Comunicação, tendo profissionalizado o departamento de imprensa, passando a utilizar as técnicas de jornalismo na produção dos jornais sindicais, algo considerado incomum para a época. O jornal sindical “Tribuna Bancária” tornou-se referência para a imprensa sindical, tendo sido objeto de várias monografias e dissertações de mestrado.
Em 1993, idealizou e criou o programa radiofônico “Rádio Bancários”, juntamente com a produtora Rádio Extra, outra iniciativa inédita no meio sindical. O programa passou a utilizar as técnicas da rádio comercial para falar sobre o movimento dos trabalhadores. Esse formato deu tão certo que o programa, por várias vezes, foi segundo lugar do Ibope em audiência no seu horário. Após 17 anos, o programa continua indo ao ar na Rádio Universitária.
Além disso, o nobre jornalista assessorou outros sindicatos, produziu jornais para outras entidades, tendo sido o primeiro assessor de imprensa da Central Única dos
Trabalhadores no Ceará. Trabalhou por dois anos no JD, o jornal de Dórian Sampaio, uma das referências do jornalismo cearense.
Em 1997, desligou-se da Caixa Econômica Federal, passando a se dedicar integralmente ao jornalismo. Nesse mesmo ano entra no Grupo de Comunicação O Povo como repórter, tendo sido, sucessivamente editor de Cotidiano, editor de Opinião e ombudsman por três mandatos, atividade que exerceu a convite do então presidente do Grupo de Comunicação O Povo, Demócrito Dummar. Na rádio O Povo/CBN, participou como debatedor e depois como mediador do programa “Debates do Povo”.
Foi ainda professor de jornalismo na Faculdade Integrada do Ceará (FIC) e nas Faculdades Nordeste (Fanor).
Em 2009, passa a trabalhar na Presidência do Grupo de Comunicação O Povo, a convite da presidente Luciana Dummar, assumindo o cargo de editor institucional. Posteriormente, foi promovido a diretor institucional, cargo que ocupa até hoje.
Plínio Bortolotti é coordenador do projeto Novos Talentos O Povo, programa de formação de jovens jornalistas. Faz parte, também, do Conselho Editorial do Jornal O Povo e é diretor da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo).
Por fim, é importante observar que o esse renomado jornalista, como diretor institucional do O Povo, escreve um artigo semanal na página de Opinião, mantém um blog com assuntos sobre jornalismo e faz uma intervenção diária no programa radiofônico “Revista O Povo/CBN”.