LEI N° 14.416, DE 23.07.09 (D.O. DE 11.08.09)
DISPÕE SOBRE AS DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO E EXECUÇÃO DA LEI ORÇAMENTÁRIA PARA O EXERCÍCIO DE 2010 E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO CEARÁ
Faço saber que a Assembleia Legislativa decretou e eu sanciono a seguinte Lei:
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1° São estabelecidas, em cumprimento ao disposto no art. 203, § 2º, da Constituição Estadual, e na Lei Complementar nº. 101, de 4 de maio de 2000, as Diretrizes Orçamentárias do Estado para 2010, compreendendo:
I - as metas e prioridades da Administração Pública Estadual;
II - a estrutura e organização dos orçamentos;
III - as diretrizes gerais para a elaboração e execução dos orçamentos do Estado e suas alterações;
IV - as disposições sobre alterações na legislação tributária do Estado;
V - as disposições relativas às Políticas de Recursos Humanos da Administração Pública Estadual;
VI - as disposições relativas à Dívida Pública Estadual;
VII - as disposições finais.
Parágrafo único. Integram a presente Lei os seguintes anexos:
a) anexo I - Anexo de Prioridades e Metas;
b) anexo II - Anexo de Metas Fiscais;
c) anexo III - Anexo de Riscos Fiscais;
d) anexo IV – Relação dos Quadros Orçamentários.
CAPÍTULO I
DAS METAS E PRIORIDADES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL
Art. 2° As prioridades e metas da Administração Pública Estadual para o exercício de 2010, consoante objetivos e diretrizes estabelecidas na Lei Estadual nº 14.053, de 7 de janeiro de 2008, Lei do Plano Plurianual 2008-2011, e em suas revisões, correspondem às previstas do anexo I desta Lei, não se constituindo, todavia, em limite à programação da despesa.
§ 1º Atendidas as obrigações constitucionais e legais do Estado e as despesas com a conservação do patrimônio público e a manutenção e funcionamento dos órgãos e entidades que integram os Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, terão prevalência na alocação dos recursos da Lei Orçamentária de 2010, as prioridades e metas de que trata o caput deste artigo.
§ 2º O Poder Executivo Estadual realizará nas macrorregiões de planejamento reuniões com lideranças representativas da sociedade civil para apresentar e discutir as metas e prioridades para 2010.
Art. 3º A elaboração e aprovação da Lei Orçamentária de 2010 deverá estar compatível com as metas fiscais previstas no anexo II desta Lei.
§ 1º As metas fiscais poderão ser ajustadas na Lei Orçamentária Anual e na execução orçamentária, desde que ocorrências macroeconômicas, mudanças na legislação e outros fatores que afetem as projeções das receitas e despesas previstas no anexo II desta Lei, justifiquem a necessidade de alterações.
§ 2º A lei orçamentária conterá demonstrativo evidenciando as alterações realizadas.
Art. 4º A Lei Orçamentária Anual de 2010 deverá atender ainda aos seguintes princípios:
I - Gestão com foco em resultados: perseguir indicadores estratégicos de governo que reflitam os impactos na sociedade, buscando padrões ótimos de eficiência, eficácia e efetividade dos programas e projetos;
II - Enfoque Regional: descentralização das ações do Governo para melhorar a oferta e gestão dos serviços públicos e estimular o desenvolvimento territorial, buscando a interiorização e a distribuição equitativa da renda e riqueza entre as pessoas e regiões;
III - A participação social: permanente em todo o ciclo de gestão do PPA e dos orçamentos anuais como instrumento de interação Estado e o cidadão para aperfeiçoamento das políticas públicas;
IV - A transparência: ampla divulgação dos gastos e dos resultados obtidos;
V - O estabelecimento de parcerias: formação de alianças para financiamento e gestão dos investimentos e compartilhamento de responsabilidades;
VI - A integração de políticas e programas: visa otimizar os resultados da aplicação dos recursos, focalização do público-alvo e de temáticas específicas;
VII - O monitoramento das ações e projetos prioritários: gerenciamento dos projetos de maior vulto e impacto.
CAPÍTULO II
DA ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DOS ORÇAMENTOS
Art. 5° Para efeito desta Lei, entende-se por:
I - programa, o instrumento de organização da ação governamental visando à concretização dos objetivos pretendidos, sendo mensurado por produtos, metas e indicadores estabelecidos no Plano Plurianual;
II - atividade, um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto necessário à manutenção da ação de governo;
III - projeto, um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou aperfeiçoamento da ação de governo;
IV - operação especial, as despesas que não contribuem para a manutenção, expansão ou aperfeiçoamento das ações de governo, das quais não resulta um produto e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços;
V - unidade orçamentária, o menor nível da classificação institucional, agrupada em órgãos orçamentários, entendidos estes como os de maior nível da classificação institucional;
VI - concedente, o órgão ou a entidade da administração pública estadual direta ou indireta responsável pela transferência de recursos financeiros, inclusive os decorrentes de descentralização de créditos orçamentários;
VII - convenente, o órgão ou a entidade da administração pública direta ou indireta dos governos estaduais, municipais e as entidades privadas sem fins lucrativos, com os quais a Administração Estadual pactue a transferência de recursos financeiros, inclusive quando decorrentes de descentralização de créditos orçamentários entre órgãos e entidades estaduais constantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social; e
VIII - descentralização de créditos orçamentários, a transferência de créditos constantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, no âmbito do mesmo órgão ou entidade ou entre estes, observado o disposto no Decreto Estadual nº 29.623, de 14 de janeiro 2009.
§ 1° Cada programa identificará as ações necessárias para atingir os seus objetivos, sob a forma de atividades, projetos e operações especiais, especificando os respectivos valores para o cumprimento das metas, bem como as unidades orçamentárias responsáveis pela realização da ação.
§ 2° Cada atividade, projeto e operação especial identificará a função e a subfunção às quais se vinculam em conformidade com a Portaria n.º 42, de 14 de abril de 1999, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e de suas posteriores alterações.
§ 3° As categorias de programação de que trata esta Lei serão identificadas no projeto de lei orçamentária por programas, atividades, projetos ou operações especiais.
Art. 6° A Lei Orçamentária para o exercício de 2010, compreendendo os Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social e de Investimento das empresas públicas, sociedades de economia mista e demais entidades em que o Estado, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto será elaborada consoante as diretrizes estabelecidas nesta Lei e no Plano Plurianual 2008 – 2011 e suas revisões.
Art. 7° Os Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social compreenderão a programação dos Poderes do Estado, seus fundos, órgãos, autarquias, inclusive especiais, e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, bem como das empresas públicas, sociedades de economia mista e demais entidades em que o Estado, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto e que dela recebam recursos do Tesouro Estadual, devendo a correspondente execução orçamentária e financeira, da receita e da despesa, ser registrada no Sistema Integrado de Contabilidade - SIC.
Art. 8° O projeto de lei orçamentária e a respectiva Lei, para o ano de 2010, serão constituídos, de:
I - texto da Lei;
II - quadros orçamentários consolidados, incluindo os complementos referenciados no art. 22, inciso III, da Lei Federal n.º 4.320, de 17 de março de 1964;
III - demonstrativo dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social e de Investimento das Empresas em que o Estado, direta ou indiretamente, detenha maioria do capital social com direito a voto, por órgãos e entidades da Administração Pública.
§ 1° Os quadros orçamentários consolidados, a que se refere o inciso II deste artigo, estão relacionados no anexo IV desta Lei.
§ 2° Integrarão os orçamentos a que se refere o inciso III deste artigo:
a) demonstrativo do orçamento por unidades orçamentárias, funções, subfunções, programas, projetos/atividades/operações especiais e macrorregiões de planejamento;
b) demonstrativo consolidado por esfera orçamentária, por categoria econômica e segundo as fontes de recursos do Tesouro e Outras Fontes;
c) demonstrativo da receita e da despesa das fontes da Administração Direta do Tesouro e da Administração Indireta.
Art. 9º Na proposta e na lei orçamentária anual, a receita será detalhada por sua natureza, de acordo com a Portaria Conjunta nº 1, de 29 de abril de 2008, da Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda e da Secretaria de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, observadas suas alterações posteriores e demais normas complementares pertinentes.
Art.
I - esfera orçamentária;
II - classificação institucional;
III - classificação funcional;
IV - classificação econômica da despesa – Categoria Econômica, Grupo e Natureza da Despesa e Elemento de Despesa;
V - modalidade de aplicação;
VI - programas e ações (projeto, atividade ou operação especial);
VII - regionalização;
VIII - fontes de recursos e identificador de uso;
IX - identificador de resultado primário; e
X - balancete orçamentário e financeiro.
§ 1° A esfera orçamentária tem por finalidade identificar cada tipo de orçamento, conforme o art. 203 da Constituição Estadual, constando na Lei Orçamentária pelas seguintes legendas:
a) FIS - Orçamento Fiscal;
b) SEG - Orçamento da Seguridade Social; e
c) INV - Orçamento de Investimento.
§ 2° A classificação institucional é representada pelos órgãos orçamentários no seu maior nível, agrupando as unidades orçamentárias que são o menor nível da classificação institucional.
§ 3° A classificação funcional e estrutura programática de que trata a Lei Federal nº 4.320, de 17 de março de 1964, será discriminada de acordo com a Portaria nº 42, de 14 de abril de 1999, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
§ 4° A classificação da despesa, segundo sua natureza, observará o esquema constante da Portaria Interministerial nº 163, de 4 de maio de 2001, dos Ministérios da Fazenda e do Planejamento, Orçamento e Gestão, com suas alterações posteriores, sendo discriminado na Lei Orçamentária Anual por categoria econômica, grupo de despesa e modalidade de aplicação.
§ 5° As categorias econômicas são as Despesas Correntes e as Despesas de Capital, identificadas respectivamente pelos códigos 3 e 4;
§ 6° Os grupos de despesas constituem agrupamento de elementos com características assemelhadas quanto à natureza do gasto, sendo identificados pelos seguintes títulos e códigos:
I - Pessoal e Encargos Sociais – 1;
II - Juros e Encargos da Dívida – 2;
III - Outras Despesas Correntes – 3;
IV - Investimentos – 4;
V - Inversões Financeiras – 5;
VI - Amortização da Dívida – 6.
§ 7° A modalidade de aplicação indica se os recursos serão aplicados:
I - diretamente, pela unidade detentora do crédito orçamentário ou, mediante descentralização de crédito orçamentário, por outro órgão ou entidade integrante do Orçamento Fiscal ou da Seguridade Social;
II - indiretamente, mediante transferência financeira, por outras esferas de governo, seus órgãos, fundos ou entidades ou por entidades privadas sem fins lucrativos.
§ 8° A modalidade de aplicação será identificada por código próprio, com as seguintes características:
I - administração municipal – (MA 40);
II - entidade privada sem fins lucrativos – (MA 50);
III - entidades privadas com fins lucrativos – (MA 60);
IV - consórcios públicos – (MA 71);
V - aplicação direta – (MA 90); e
VI - aplicação direta decorrente de operação entre órgãos, fundos e entidades integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – (MA 91).
§ 9° O elemento econômico da despesa tem por finalidade identificar o objeto de gasto e será discriminado no momento do empenho da despesa, com desdobramentos em itens.
§ 10. As fontes de recursos, de que trata este artigo, serão consolidadas, segundo:
a) os recursos do Tesouro, compreendendo os recursos da arrecadação própria do Tesouro Estadual, as receitas de transferências federais relativas à participação do Estado na Arrecadação da União e outras transferências constitucionais e legais correntes e de capital;
b) os recursos de Outras Fontes, compreendendo as demais fontes não previstas na alínea anterior;
c) os recursos da Administração Direta do Tesouro Estadual;
d) os recursos da Administração Indireta.
§ 11. O identificador de uso destina-se a indicar se os recursos compõem contrapartida de empréstimo e outras aplicações, constando da Lei Orçamentária e de seus créditos adicionais pelos seguintes dígitos, que sucederão ao código das fontes de recursos definidas no § 2º deste artigo:
a) fontes de recursos do Tesouro não destinados a contrapartida – 0;
b) fontes de recursos do Tesouro destinados a atender contrapartidas obrigatórias do Estado - 1;
c) fontes de recursos de Outras Fontes - 2.
§ 12 O identificador de resultado primário, de caráter indicativo, tem como finalidade auxiliar a apuração do resultado primário previsto no Anexo de Metas Fiscais do anexo II desta Lei, devendo constar no Projeto de Lei Orçamentária de 2010 e na respectiva Lei em todos os grupos de natureza de despesa, identificando se a despesa é:
I - financeira - (RP 0);
II - primária obrigatória – (RP 1);
III - primária discricionária de projetos estruturantes do Estado (RP 2);
IV - primária discricionária de projetos do Orçamento Geral da União – OGU, relativa ao Projeto Piloto de Investimento - PPI ou Programa de Aceleração do Crescimento - PAC - (RP 3);
V - do Orçamento de Investimento das empresas estatais que não impacta o resultado primário - (RP 4).
§
§ 14 As despesas não regionalizadas,
por não serem passíveis de regionalização quando da elaboração do orçamento
anual, serão identificadas na Lei Orçamentária Anual e na execução orçamentária
pelo localizador de gasto que contenha a expressão, “Estado do Ceará”, e código
identificador “
§ 15 As despesas não regionalizadas, conforme disposto no § 14 deste artigo, poderão ser regionalizadas na execução orçamentária, mediante processamento no Sistema Integrado de Contabilidade – SIC que registre a efetiva localização da despesa nas macrorregiões do Estado, de forma a favorecer e tornar transparente a interiorização dos investimentos.
Art. 11. As receitas e despesas decorrentes da alienação de Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista serão apresentadas na Lei Orçamentária de 2010 com códigos próprios que as identifiquem.
Art.
Parágrafo único. As ações do FECOP, integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, constarão no Sistema Integrado de Contabilidade-SIC, de forma que possibilite sua identificação durante a execução orçamentária.
Art.
I - concessão de subvenções econômicas e subsídios;
II - participação em constituição ou aumento de capitais de empresas e sociedades de economia mista;
III - pagamento do serviço da dívida do Programa de Apoio à Reestruturação e ao Ajuste Fiscal da Renegociação da Dívida do Estado;
IV - pagamento de precatórios judiciários;
V - despesas com publicidade, propaganda e divulgação oficial;
VI - despesas com a admissão de pessoal sob regime especial de contratação, nos termos do inciso IX, do art. 37, da Constituição Federal;
VII - despesas dos contratos de terceirização de mão-de-obra, qualificadas como Outras Despesas de Pessoal, na forma do art. 66 desta Lei;
VIII – contrato de gestão.
Art. 14. Para efeito do disposto no art. 8°, os órgãos e entidades do Poder Executivo, o Poder Judiciário, o Poder Legislativo, o Ministério Público e a Defensoria Pública encaminharão para a Secretaria do Planejamento e Gestão, até 30 de agosto de 2009, suas respectivas propostas orçamentárias, para fins de consolidação do projeto de lei orçamentária, observadas as disposições desta Lei.
Art. 15. O Poder Executivo enviará à Assembleia Legislativa o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias e o Projeto de Lei Orçamentária Anual, como também os de abertura de créditos adicionais, sob a forma de impressos e meios eletrônicos.
Parágrafo único. O Poder Executivo divulgará esta Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei Orçamentária Anual em linguagem de fácil compreensão.
Art.
CAPÍTULO III
DAS DIRETRIZES GERAIS PARA A ELABORAÇÃO E EXECUÇÃO DOS ORÇAMENTOS DO ESTADO E SUAS ALTERAÇÕES
SEÇÃO I
DAS DIRETRIZES GERAIS
Art. 17. O Poder Executivo manterá na rede internet programa de fácil acesso, de modo a evidenciar a transparência da gestão fiscal, observando-se o princípio da publicidade e permitindo a sociedade conhecer todas as informações relativas às Leis do Plano Plurianual, de Diretrizes Orçamentárias e do Orçamento Anual, bem como, a sua execução durante o exercício, com informações claras, para que os interessados possam proceder ao acompanhamento da realização do orçamento e, ainda, os respectivos relatórios, como também os previstos nos arts. 200 e seu parágrafo único; 203, § 2.º, inciso III; e 211, incisos I, II, III e IV, e seu parágrafo único, todos da Constituição Estadual e do Balanço Geral do Estado.
Parágrafo único. Os Poderes Legislativo, Judiciário e Executivo e o Ministério Público manterão, nas suas respectivas páginas na internet, todos os demonstrativos atualizados de sua execução orçamentária.
Art. 18. Além de observar as demais diretrizes estabelecidas nesta Lei, e visando propiciar o controle dos custos das ações e a avaliação dos resultados do programa do Governo, a elevação da eficiência e eficácia da gestão pública, os órgãos e entidades da administração pública deverão observar, quando da elaboração da Lei Orçamentária e de seus créditos adicionais, bem como a respectiva execução, a classificação da ação orçamentária em relação à prevalência da despesa, conforme abaixo mencionada,
a) ações orçamentárias com prevalência de “Gastos Administrativos Continuados”: gastos de natureza administrativa que se repetem ao longo do tempo e representam custos básicos do órgão;
b) ações orçamentárias com prevalência de “Gastos Correntes Administrativas Não Continuadas”: despesas de natureza administrativa de caráter eventual;
c) ações orçamentárias com prevalência de despesas de “Investimentos/Inversões Administrativas”: despesas de capital, obras, instalações e aquisições de equipamentos, desapropriações, aquisições de imóveis, de natureza administrativa, visando a melhoria das condições de trabalho das áreas meio;
d) ações orçamentárias com prevalência de “Gastos Finalísticos Correntes Continuados”: despesas correntes relacionadas com a oferta de produtos e serviços à sociedade, de natureza continuada, e não contribuem para a geração de ativos;
e) ações orçamentárias com prevalência de “Gastos Finalísticos Correntes Não Continuados”: gastos relacionados com a oferta de produtos e serviços à sociedade, mas não existe o caráter de obrigatoriedade. A despesa pode ter relação com a realização de ativos públicos;
f) ações orçamentárias com prevalência de despesas de “Investimentos/Inversões Finalísticas”: despesas de capital, obras, instalações e aquisições de equipamentos, desapropriações, aquisições de imóveis, aumento de capital de empresas públicas, em ações que ofereçam produtos ou serviços à sociedade.
SEÇÃO II
DA ELABORAÇÃO E EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO
Art. 19. Na elaboração, aprovação e
execução da Lei Orçamentária 2010 deverão ser consideradas as previsões das
receitas e despesas e a obtenção de superavit primário, mensurado em percentual
do Produto Interno Bruto – PIB estadual, discriminadas no anexo II – Anexo de
Metas Fiscais que integra esta Lei, e com base nos parâmetros macroeconômicos
projetados para 2010, assim como o impacto orçamentário-financeiro do custo de
manutenção dos novos investimentos, na data em que entrarem em vigor e nos 2
(dois) anos subseqüentes.
Art. 19. Na elaboração, aprovação e execução da Lei Orçamentária 2010 deverão ser consideradas as previsões das receitas e despesas e a obtenção de superávit primário, mensurado pela diferença entre a receita realizada e a despesa liquidada, não financeira e, mensurado em percentual do Produto Interno Bruto – PIB estadual, discriminadas no anexo II – Anexo de Metas Fiscais que integra esta Lei e com base nos parâmetros macroeconômicos projetados para 2010, assim como o impacto orçamentário-financeiro do custo de manutenção dos novos investimentos, na data em que entrarem em vigor e nos 2 (dois) anos subsequentes. (Nova redação dada pela lei n.º 14.824, de 20.12.10)
Parágrafo único O valor do resultado primário do
exercício de 2009 que exceder a meta de superávit primário estabelecida na LDO
2009 poderá ser deduzido da despesa primária do exercício de 2010 quando da
apuração do resultado primário deste exercício.
§1º O valor do resultado primário do exercício de 2009 que exceder a meta
de superávit primário estabelecida na LDO 2009 poderá ser deduzido da despesa
primária do exercício de 2010 quando da apuração do resultado primário deste
exercício.
§ 2º O resultado primário apurado na forma definida no caput deste artigo não será impactado pelas despesas liquidadas de investimentos dos programas de infraestrutura aprovados na Lei Orçamentária Anual de 2009 e por Créditos Adicionais, relacionados no anexo V desta Lei, eleitos segundo critérios de elevado impacto econômico e retorno fiscal.
§ 3º As despesas de investimentos dos
programas de infraestrutura relacionados no anexo V desta Lei não serão objeto
de limitação de empenho e movimentação financeira. (Redação dada pela Lei n.º 14.824, de 20.12.10)
Art. 20. Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, o Ministério Público e a Defensoria Pública terão, como limites das despesas correntes destinadas ao custeio de funcionamento e de manutenção, o conjunto das dotações fixadas na Lei Orçamentária de 2009, acrescidos dos valores dos créditos adicionais referentes às despesas da mesma espécie e de caráter continuado enviados à SEPLAG até 30 de junho de 2009, corrigidas para preços de 2010 com base nos parâmetros macroeconômicos projetados para 2010, conforme o anexo II – Anexo de Metas Fiscais desta Lei.
§ 1º Aos limites estabelecidos no caput deste artigo serão acrescidas as seguintes despesas:
a) da mesma espécie das mencionadas no caput deste artigo e pertinentes ao exercício de 2009;
b) de manutenção e funcionamento de novas instalações em imóveis cuja aquisição ou conclusão esteja prevista para os exercícios de 2009 e 2010.
§ 2º As despesas de custeio e de manutenção de que trata o caput deste artigo, correspondem às despesas das ações orçamentárias classificadas no Sistema Integrado de Orçamento e Finanças – SIOF, como “Gastos Administrativos Continuados”, conforme definido na alínea “a” do artigo 18 desta Lei.
§ 3º As demais despesas classificadas na forma do art. 18 desta Lei terão como primeira referência para a despesa de 2010.
Art. 21. No projeto de lei orçamentária, as receitas e as despesas serão orçadas a preços de 2010, com base nos parâmetros macroeconômicos projetados para 2010, conforme discriminado no anexo II - Anexo de Metas Fiscais desta Lei.
Parágrafo único. As despesas referenciadas em moeda estrangeira serão orçadas, segundo a taxa de câmbio projetada para 2010, com base nos parâmetros macroeconômicos para 2010, conforme o anexo II - Anexo de Metas Fiscais desta Lei.
Art.
Parágrafo único. A vedação contida no art. 205, inciso V da Constituição Estadual, não impede a descentralização de créditos orçamentários para execução de ações de responsabilidade da unidade descentralizadora, em conformidade com o Decreto Estadual nº 29.623, de 14 de janeiro de 2009.
Art. 23. Na Lei Orçamentária não poderão ser:
I - fixadas despesas sem que estejam definidas as fontes de recursos e legalmente instituídas as unidades executoras;
II - incluídos projetos com a mesma finalidade em mais de um órgão, ressalvados os casos de complementariedade de ações;
III - previstos recursos para aquisição de veículos de representação, ressalvadas as substituições daqueles com mais de 4 (quatro) anos de uso ou em razão de danos que exijam substituição;
IV - previstos recursos para pagamento a servidor ou empregado da administração pública, por serviços de consultoria ou assistência técnica custeados com recursos provenientes de convênios, acordos, ajustes ou instrumentos congêneres firmados com órgãos ou entidades de direito público ou privado, nacionais ou estrangeiros;
V - previstos recursos para clubes e associações de servidores ou quaisquer entidades congêneres, excetuando-se creches e escolas para atendimento à pré-escola e alfabetização, e entidades filantrópicas ou assistenciais de atendimento a Mulheres Vítimas de Violência, Idosos e Pessoas com Deficiência;
VI - classificadas como atividades, dotações que visem ao desenvolvimento de ações limitadas no tempo e das quais resultem produtos que concorram para expansão ou aperfeiçoamento da ação do Governo, bem como classificadas como projetos ações de duração continuada;
VII - incluídas dotações relativas às operações de crédito não contratadas ou cujas cartas-consultas não tenham sido autorizadas pelo Governo do Estado, até 30 de agosto de 2009;
VIII - incluídas dotações para pagamento de pessoal e encargos sociais com recursos do Fundo Estadual de Combate à Pobreza - FECOP.
Art. 24. As receitas vinculadas e as diretamente arrecadadas por órgãos, fundos, autarquias, inclusive as especiais, fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, empresas públicas e sociedades de economia mista, a que se refere o art. 47 desta Lei, somente poderão ser programadas para custear as despesas com investimentos e inversões financeiras depois de atenderem, integralmente, às necessidades relativas a custeio administrativo e operacional, inclusive pessoal e encargos sociais, bem como ao pagamento de juros, encargos e amortização da dívida.
Parágrafo único. Na destinação dos recursos para investimentos e inversões financeiras, de que trata o caput deste artigo, serão priorizadas as contrapartidas de contratos de financiamentos internos e externos e convênios com órgãos federais e municipais.
Art. 25. Na programação de investimentos da Administração Direta e Indireta, a alocação de recursos para os projetos em execução terá preferência sobre os novos projetos.
Parágrafo único. Na área de Educação, terão prioridade os investimentos destinados à recuperação e modernização de unidades escolares, bem como à construção de novas unidades em substituição àquelas que funcionam em prédios alugados.
Art. 26. Ao projeto de lei orçamentária não poderão ser apresentadas emendas que anulem o valor de dotações orçamentárias com recursos provenientes de:
I - recursos vinculados compostos pela cota parte do salário educação, pela indenização por conta da extração de petróleo, xisto e gás, pela Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico – CIDE, pelas operações de crédito interno e externo do Tesouro e de Outras Fontes e convênios;
II - recursos próprios de entidades da administração indireta, exceto quando suplementados para a própria entidade;
III- contrapartida obrigatória do Tesouro Estadual a recursos transferidos ao Estado;
IV- recursos destinados a obras não concluídas das administrações direta e indireta, consignados no orçamento anterior.
§ 1º A anulação de dotação da Reserva de Contingência prevista no projeto de lei orçamentária para atender despesas primárias não poderá ser superior, em montante, ao equivalente a 10% (dez por cento) do valor consignado na proposta orçamentária.
§ 2º Ao projeto de lei orçamentária não poderão ser apresentadas emendas que destinem recursos do Tesouro Estadual para Empresas Estatais Não-Dependentes.
Art. 27. O pagamento de precatórios judiciários será efetuado em categoria de programação específica, incluída na Lei Orçamentária para esta finalidade.
Parágrafo único. Os precatórios, inclusive aqueles resultantes de decisões da Justiça Estadual, constarão dos orçamentos dos órgãos e entidades da administração indireta a que se referem os débitos, quando a liquidação e o pagamento for com recursos próprios, e dos orçamentos dos Encargos Gerais do Estado, quando pagos com recursos do Tesouro Estadual.
Art.
Art. 29. Os órgãos e entidades da Administração Pública submeterão os processos referentes a pagamento de precatórios à apreciação da Procuradoria- Geral do Estado, com vistas ao atendimento da requisição judicial.
Art. 30. Na Lei Orçamentária Anual, as despesas com juros, encargos e amortizações da dívida corresponderão às operações contratadas e às autorizações concedidas até 30 de agosto de 2009.
Art.
Art. 32. Os recursos destinados ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, na forma da Emenda Constitucional nº 53, de 19 de dezembro de 2006 e da Lei Federal nº 11.494, de 20 de junho de 2007, serão identificados por código próprio, relacionados a sua origem e a sua aplicação.
Art. 33. Na programação de investimentos da Administração Pública Estadual a alocação de recursos para os projetos de tecnologia da informação deverão, sempre que possível, ser efetuados em categoria de programação específica, incluída na Lei Orçamentária Anual para esta finalidade.
Art. 34. Para efeito do disposto no § 3º, do art. 16, da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, entende-se como despesas irrelevantes aquelas cujo valor não ultrapasse, para bens e serviços, os limites fixados na legislação estadual vigente, para as modalidades licitatórias a que se refere o art. 24, incisos I e II, da Lei Federal n.º 8.666, de 21 de junho de 1993.
Art. 35. Os órgãos e entidades integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social deverão disponibilizar no Módulo de Contratos e de Convênios, integrante do Sistema Integrado de Acompanhamento de Programas - SIAP, junto à Controladoria e Ouvidoria Geral do Estado - CGE, informações referentes aos contratos e aos convênios firmados, com a identificação das respectivas categorias de programação.
Art.
SEÇÃO III
DAS ALTERAÇÕES DA LEI ORÇAMENTÁRIA
Art. 37. O Poder Executivo poderá, mediante decreto, transpor, remanejar, transferir ou utilizar, total ou parcialmente, as dotações orçamentárias aprovadas na Lei Orçamentária de 2010 e em seus créditos adicionais, em decorrência da extinção, transformação, transferência, incorporação ou desmembramento de órgãos e entidades, bem como de alterações de suas competências ou atribuições, ou ainda em casos de complementaridade, mantida a estrutura programática, expressa por categoria de programação, conforme definida no art. 5.º, §3.º desta Lei, inclusive os títulos, descritores, metas e objetivos, assim como o respectivo detalhamento por esfera orçamentária e grupo de natureza da despesa.
Parágrafo único. Na transposição, transferência ou remanejamento de que trata o caput deste artigo poderá haver ajuste na classificação funcional, na fonte de recursos, na modalidade de aplicação e no identificador de uso.
Art.
Art. 39. Os projetos de lei relativos a créditos adicionais serão apresentados na forma e com o detalhamento da Lei Orçamentária Anual.
§ 1° Acompanharão os projetos de lei relativos aos créditos adicionais especiais, exposições de motivos circunstanciadas que os justifiquem e que indiquem as conseqüências dos cancelamentos de dotações propostas sobre a execução dos projetos ou atividades correspondentes.
§ 2° Os projetos relativos a créditos adicionais especiais destinados às despesas com pessoal e encargos sociais serão encaminhados à Assembléia Legislativa por meio de projetos de lei específicos para atender exclusivamente a esta finalidade.
Art. 40. Os programas e ações do Plano Plurianual 2008-2011, e revisões, os quais não foram incluídos no Projeto de Lei do Orçamento 2010, poderão, durante a execução orçamentária, ser incorporados ao orçamento anual por meio de abertura de crédito suplementar.
Art. 41. Os créditos adicionais suplementares para reforço de dotações de pessoal decorrentes de revisão geral de salários e encargos sociais, aposentadorias e pensões serão abertos por decreto específico.
Art. 42. Os créditos orçamentários aprovados na Lei Orçamentária cujas despesas foram alocadas na região 22 – Estado do Ceará, poderão ser regionalizadas durante a execução orçamentária de acordo com o disposto nos §§ 14 e 15 do art. 10 desta Lei
SEÇÃO IV
DAS DIRETRIZES ESPECÍFICAS DO ORÇAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL
Art. 43. O Orçamento da Seguridade Social compreenderá as dotações destinadas a atender às ações públicas de saúde, à prestação de assistência médica, laboratorial e hospitalar aos servidores públicos, dentre outras, previdência e assistência social, obedecerá ao disposto no art. 203, § 3.°, inciso IV, da Constituição Estadual, e contará, dentre outros, com recursos provenientes:
I - das contribuições previdenciárias dos servidores estaduais ativos e inativos;
II - de receitas próprias e vinculadas dos órgãos, fundos e entidades que integram exclusivamente o orçamento de que trata esta Seção;
III - da aplicação mínima em ações e serviços públicos de saúde, em cumprimento ao disposto na Emenda Constitucional n.º 29, de 13 de setembro de 2000;
IV - da Contribuição Patronal;
V - de outras receitas do Tesouro Estadual.
Parágrafo único. A proposta orçamentária de que trata o caput deste artigo obedecerá aos limites estabelecidos nos arts. 20 e 59 desta Lei.
SEÇÃO V
DAS DIRETRIZES ESPECÍFICAS PARA OS PODERES LEGISLATIVO E JUDICIÁRIO E PARA O MINISTÉRIO PÚBLICO E A DEFENSORIA PÚBLICA
Art. 44. Para efeito do disposto nos arts. 49, inciso XIX; 99, § 1°, e 136, todos da Constituição Estadual, e art. 134, §2º, da Constituição Federal, ficam estipulados os seguintes limites para a elaboração das propostas orçamentárias dos Poderes Legislativo e Judiciário, bem como do Ministério Público e, no que couber, da Defensoria Pública:
I - as despesas com pessoal e encargos sociais obedecerão ao disposto nos arts. 59, 60, 61, 62, 63, 64, 65, 66 e 67 desta Lei;
II - as demais despesas com custeio administrativo e operacional obedecerão ao disposto no art. 20 desta Lei.
Parágrafo único. Aos Órgãos dos Poderes Legislativos e Judiciário, à Defensoria Pública Geral do Estado e ao Ministério Público Estadual fica assegurada autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária, devendo ser-lhes entregues, até o dia 20 de cada mês, em duodécimos, os recursos correspondentes às dotações orçamentárias e créditos suplementares e especiais, atendendo ao disposto no art. 168 da Constituição Federal.
Art. 45. Para efeito do disposto no art. 8.º desta Lei, as propostas orçamentárias do Poder Legislativo, compreendendo o Tribunal de Contas do Estado e o Tribunal de Contas dos Municípios, do Poder Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública serão encaminhadas à Secretaria do Planejamento e Gestão - SEPLAG, até 30 de agosto de 2009, de forma que possibilite o atendimento ao disposto no inciso VI, do § 3.°, do art. 203 da Constituição Estadual.
Parágrafo único O Poder Executivo colocará à disposição dos Poderes e demais órgãos mencionados no caput, no mínimo 30 (trinta) dias antes do prazo final para encaminhamento de suas propostas orçamentárias, o estudo e a estimativa da receita para o exercício de 2010 e a respectiva memória de cálculo.
Art.
SEÇÃO VI
DAS DIRETRIZES ESPECÍFICAS DO ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOS DAS EMPRESAS CONTROLADAS PELO ESTADO
Art. 47. Constará da Lei Orçamentária Anual, o Orçamento de Investimento das Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista em que o Estado detenha a maioria do capital social com direito a voto, de acordo com art. 203, § 3.°, inciso II da Constituição Estadual.
Parágrafo único. O orçamento de investimento detalhará, por empresa, as fontes de financiamento, de modo a evidenciar a origem dos recursos, e a despesa, segundo a classificação funcional, a estrutura programática, as categorias econômicas e os grupos de natureza da despesa de investimentos e inversões financeiras.
Art. 48. Não se aplicam às empresas públicas e às sociedades de economia mista, de que trata o artigo anterior, as normas gerais da Lei Federal n.º 4.320, de 17 de março de 1964, no que concerne ao regime contábil, à execução do orçamento e ao demonstrativo de resultado.
§ 1° Excetua-se do disposto no caput deste artigo a aplicação, no que couber, dos arts. 109 e 110 da Lei Federal n.º 4.320, de 17 de março de 1964, para as finalidades a que se destinam.
§ 2° A execução orçamentária das empresas públicas dependentes dar-se-á através do Sistema Integrado de Contabilidade – SIC.
SEÇÃO VII
DA PROGRAMAÇÃO DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA E SUA LIMITAÇÃO
Art 49. O Poder Executivo deverá elaborar e publicar até 30 (trinta) dias após a publicação da Lei Orçamentária de 2010, cronograma anual de desembolso mensal, por Poder e órgão, e metas bimestrais de arrecadação, nos termos do art. 8.º e 13 da Lei Complementar Federal n.º 101, de 4 de maio de 2000, com vistas ao cumprimento das metas estabelecidas no anexo de que trata o art. 21 desta Lei.
Art 50. Caso haja necessidade de limitação de empenho e da movimentação financeira de que trata o art. 9.º da Lei Complementar Federal n.° 101, de 4 de maio de 2000, os percentuais e o montante necessário da limitação serão distribuídos, de forma proporcional à participação de cada um dos Poderes, do Ministério Público e da Defensoria Pública no conjunto de Outras Despesas Correntes e no de Investimentos e Inversões Financeiras, constantes na programação inicial da Lei Orçamentária, excetuando-se as despesas que constituem obrigações constitucionais ou legais.
§ 1° Na hipótese de ocorrência do disposto neste artigo, o Poder Executivo comunicará aos demais Poderes, ao Ministério Público e à Defensoria Pública, nos 30 (trinta) dias subseqüentes ao bimestre, o montante que caberá a cada um na limitação de empenho e da movimentação financeira, especificando os parâmetros adotados e as estimativas de receita e despesa, ficando facultada aos mesmos a distribuição da contenção entre os conjuntos de despesas citados no caput deste artigo e, conseqüentemente, entre os projetos/atividades/operações especiais contidos nas suas programações orçamentárias.
§ 2° Os Poderes, o Ministério Público e a Defensoria Pública do Estado, com base na comunicação de que trata o § 1.º deste artigo, publicarão ato próprio, até o vigésimo dia após o recebimento do comunicado do Poder Executivo, promovendo limitação de empenho e movimentação financeira, nos montantes necessários, estabelecendo os montantes disponíveis para empenho e movimentação financeira em cada um dos conjuntos de despesas mencionados no caput deste artigo.
§ 3° Caso haja necessidade de limitação de empenho e da movimentação financeira, conforme previsto no caput deste artigo, os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, o Ministério Público e a Defensoria Pública minimizarão tal limitação, na medida do possível e de forma justificada, nos projetos/atividades/operações especiais de suas programações orçamentárias, localizados nos municípios de menor Índice de Desenvolvimento Municipal – IDM, vedada essa limitação aos municípios situados no Grupo 4 do IDM (índice entre 6,87 e 17,09).
§ 4° Caso haja limitação de empenho e de movimentação financeira, serão preservados, além das despesas obrigatórias por força constitucional e legal, os programas/atividades/projetos relativos à ciência e tecnologia, pesquisa e desenvolvimento, combate à fome e à pobreza, e as ações relacionadas à criança, ao adolescente, ao idoso, aos deficientes físicos e à mulher.
§ 5° O Poder Executivo encaminhará à Assembléia Legislativa, no prazo estabelecido no caput do art. 9.º da Lei Complementar Federal n.° 101, de 4 de maio de 2000, relatório contendo a memória de cálculo das novas estimativas de receita e despesa, revisão das projeções das variáveis de que trata o anexo II - Anexo das Metas Fiscais desta Lei e justificativa da necessidade de limitação de empenho e da movimentação financeira nos percentuais, montantes e critérios estabelecidos nesta Lei.
SEÇÃO VIII
DAS TRANSFERÊNCIAS PARA O SETOR PRIVADO E EMPRESAS CONTROLADAS PELO ESTADO
Art.
Parágrafo único. As despesas referidas neste artigo serão classificadas, obrigatoriamente, na modalidade de aplicação – Transferências a Instituições Privadas sem Fins Lucrativos – cód. 50 – e nos seguintes elementos de despesas:
• Subvenções Sociais – código 43;
• Contribuições – código 41;
• Auxílios – código 42.
Art. 52. As entidades privadas sem fins lucrativos, selecionadas para execução, em parceria com a Administração Pública Estadual, de programas e ações que contribuam diretamente para o alcance de diretrizes, objetivos e metas previstas no Plano Plurianual, inclusive àquelas classificadas como Organizações Sociais e Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público — OSCIPs, que, respectivamente, firmarem contratos de gestão e termo de parceria com a Administração Pública Estadual, deverão atender às seguintes condições:
I - apresentação de Plano de Trabalho contendo, no mínimo:
a) as razões para a celebração do contrato ou convênio;
b) descrição completa do objeto a ser executado;
c) descrição das metas qualitativas e quantitativas a serem alcançadas;
d) etapas ou fases da execução do objeto, com previsão de início e fim;
e) plano de aplicação dos recursos a serem desembolsados pelo concedente ou contratante e, quando for o caso, sua contrapartida financeira;
f) cronograma de desembolso; e
g) declaração do convenente ou contratado de que não está em situação de mora ou de inadimplência junto a qualquer órgão ou entidade da Administração Pública Estadual direta e indireta;
II - comprovação da regularidade fiscal e previdenciária do convenente ou contratado, mediante:
a) apresentação de Certidão Negativa de Débitos - CND, atualizada, comprovando a regularidade junto ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS;
b) apresentação de Certificado de Regularidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, fornecido pela Caixa Econômica Federal;
c) apresentação de Certidão Negativa de Débitos Fiscais ou Certificado de Regularidade de Débitos Fiscais, comprovando a regularidade perante o Fisco Estadual;
d) apresentação de cópia do certificado ou comprovante do Registro de Entidades de Fins Filantrópicos, fornecido pelo Conselho Nacional de Assistência Social - CNAS, quando for o caso;
e) apresentação de Certidão Negativa de Débitos Fiscais ou Certificado de Regularidade de Débitos Fiscais, comprovando regularidade perante o Fisco Municipal da sede do convenente;
f) apresentação de Certidão Negativa de Débitos ou Certificado de Regularidade Fiscal para com a Receita Federal e a Dívida Ativa da União.
§1º A comprovação da regularidade, prevista no inciso II deste artigo, deverá ser feita antes da celebração do convênio ou assinatura do contrato e no início de cada exercício financeiro, se for o caso.
§2º Os contratos de gestão com as organizações sociais e os termos de parcerias com as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIPs, terão dotações orçamentárias específicas junto à entidade governamental responsável pela ação.
§3º A transferência de recursos para entidades sem fins lucrativos será na modalidade de aplicação — Transferências a Entidades Privadas sem Fins Lucrativos — Código 50.
§4º Compete ao órgão governamental firmador dos contratos de gestão com as Organizações Sociais e OSCIPs, disponibilizar ao cidadão, por meio da internet, consulta aos instrumentos pactuados, contendo, pelo menos, objeto, finalidade, representantes dessas entidades privadas e demonstrativo, periodicamente atualizado, da aplicação dos recursos.
§5º É vedada a destinação de recursos a entidades privadas em que membros dos Poderes e Órgãos das Esferas de Governo Federal, Estadual ou Municipal, ou respectivos cônjuges ou companheiros, sejam proprietários, controladores ou diretores.
Art. 53. Os órgãos e entidades integrantes do orçamento fiscal poderão firmar termo de cooperação com empresas públicas, sociedades de economia mista e demais entidades em que o Estado, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto, visando ao repasse de recursos para a execução de investimentos públicos constantes na Lei Orçamentária Anual e nos seus créditos adicionais, desde que os bens resultantes sejam incorporados ao patrimônio público estadual.
Parágrafo único. O Estado poderá repassar recursos para a empresa controlada manter bens públicos pertencentes ao patrimônio do Estado nos termos do caput, desde que os mesmos tenham servidão pública e caráter social, e as atividades decorrentes da utilização dos recursos não sejam objetos de exploração econômica.
SEÇÃO IX
DAS TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS AOS MUNICÍPIOS
Art. 54. As transferências de recursos do Estado aos Municípios, mediante contrato, convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, ressalvadas as repartições de receitas tributárias, as destinadas a atender estado de calamidade pública, legalmente reconhecido por ato do Governador do Estado e as transferências destinadas ao transporte escolar no âmbito da Lei Estadual nº 14.025, de 17 de dezembro de 2007, dependerão da comprovação por parte do ente beneficiado, no ato da assinatura do instrumento original, de que:
I - atende ao disposto no art. 25 da Lei Complementar Federal n.º 101, de 4 de maio de 2000;
II - instituiu, regulamentou e arrecadou todos os impostos de sua competência previstos no art. 156, da Constituição Federal;
III - atende ao disposto no art. 212 da
Constituição Federal, bem como na Lei Complementar Federal nº 101, de 4 de maio
de
IV - a receita própria, em relação ao total das receitas orçamentárias, inclusive as decorrentes de operações de créditos e de convênios, corresponde, pelo menos, a:
a) 5% (cinco por cento), se a população for maior que 150.000 (cento e cinquenta mil) habitantes;
b) 4% (quatro por cento), se a população for maior que 100.000 (cem mil) e menor ou igual a 150.000 (cento e cinquenta mil) habitantes;
c) 3% (três por cento), se a população for maior que 50.000 (cinquenta mil) e menor ou igual a 100.000 (cem mil) habitantes;
d) 2% (dois por cento), se a população for maior que 25.000 (vinte e cinco mil) e menor ou igual a 50.000 (cinquenta mil) habitantes;
e) 1% (um por cento), se a população for menor ou igual a 25.000 (vinte e cinco mil) habitantes;
V - não está inadimplente:
a) com as obrigações previstas na legislação do FGTS;
b) com a prestação de contas relativas a recursos anteriormente recebidos da Administração Pública Estadual mediante contratos, convênios, ajustes, contribuições, subvenções sociais e similares;
c) com o pagamento de pessoal e encargos sociais;
d) com a Companhia de Água e Esgoto do Ceará - CAGECE;
e) com a prestação de contas junto ao Tribunal de Contas dos Municípios e Câmaras Municipais;
f) com a Companhia de Gestão de Recursos Hídricos - COGERH;
g) com as contribuições do Seguro Safra;
VI - no período de julho de
VII - os projetos ou atividades contemplados pelas transferências estejam incluídas na Lei Orçamentária do Município a que estiver subordinada a unidade beneficiada ou em créditos adicionais abertos no exercício;
VIII - atende ao disposto no art. 22 da Medida Provisória nº. 339, de 28 de dezembro de 2006;
IX - atende ao disposto na Emenda Constitucional Federal nº 29, de 13 de setembro de 2000, que trata da aplicação mínima de recursos em ações e serviços de saúde pública;
X - atende ao disposto no caput do art. 42, da Constituição Estadual, com redação dada pela Emenda Constitucional n° 47, de 13 de dezembro de 2001, devendo o órgão ou entidade transferidora dos recursos exigir da unidade beneficiada Certidão emitida pelo Tribunal de Contas dos Municípios que ateste o cumprimento desta condição.
Art. 55. É obrigatória a contrapartida dos municípios para recebimento de recursos mediante convênios, acordos, ajustes e similares firmados com o Governo Estadual, podendo ser a contrapartida atendida através de recursos financeiros, humanos ou materiais, ou de bens e serviços economicamente mensuráveis, tendo como limites mínimos as classes estabelecidas no Índice de Desenvolvimento Municipal (IDM – 2006), elaborado pelo IPECE, em 2008, que reflete de forma consolidada a situação dos 184 (cento e oitenta e quatro) municípios cearenses, segundo 29 (vinte e nove) indicadores selecionados, conforme os percentuais abaixo:
I – 5% (cinco por cento) do valor
total da transferência para os municípios situados na classe 3 (três) do IDM
(índice entre
II – 6% (seis por cento) do valor total
da transferência para os municípios situados na classe 2 (dois) do IDM (índice
entre
III – 7% (sete por cento) do valor total
da transferência para os municípios situados na classe 1 (um) do IDM (índice
entre
IV – 10% (dez por cento) do valor total da transferência para Fortaleza.
Parágrafo único. A exigência da contrapartida não se aplica aos recursos transferidos pelo Estado:
a) para municípios situados na classe
4 (quatro) do IDM (índice entre
b) oriundos de operações de crédito internas e externas, salvo quando o contrato dispuser de forma diferente;
c) a municípios que se encontrarem em situação de calamidade pública, formalmente reconhecida, durante o período que esta subsistir;
d) para atendimento dos programas de educação básica, das ações básicas de saúde, despesas relativas à segurança pública e aos programas de assistência ao idoso e a pessoas com deficiência.
Art. 56. Caberá ao órgão ou entidade transferidor:
I - verificar a implementação das condições previstas nos arts. 54 e 56 desta Lei, exigindo, ainda, dos municípios, que atestem o cumprimento dessas disposições, inclusive através dos balanços contábeis de 2008 e dos exercícios anteriores, da Lei Orçamentária para 2010 e demais documentos comprobatórios;
II - acompanhar a execução das atividades e dos projetos desenvolvidos com os recursos transferidos.
CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES SOBRE ALTERAÇÕES
NA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA DO ESTADO
Art.
Art. 58. Na elaboração da estimativa das receitas do projeto de lei orçamentária anual serão considerados os efeitos de alterações na legislação tributária que venham a ser realizadas até 31 de dezembro de 2009, em especial:
I - as modificações na legislação tributária decorrentes de alterações no Sistema Tributário Nacional;
II - a concessão, redução e revogação de isenções fiscais;
III - a modificação de alíquotas dos tributos de competência estadual;
IV - outras alterações na legislação que proporcionem modificações na receita tributária.
§ 1° O Poder Executivo poderá enviar à Assembléia Legislativa projetos de lei dispondo sobre alterações na legislação tributária, especialmente sobre:
a) revisão dos benefícios e incentivos fiscais existentes;
b) continuidade à implementação de medidas tributárias de proteção à economia cearense, em especial às cadeias tradicionais e históricas do Estado, geradoras de renda e trabalho;
c) crescimento real do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre a Prestação de Serviços de Transporte Interestadual, Intermunicipal e de Comunicação - ICMS;
d) promoção da educação tributária;
e) modificação na legislação do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores - IPVA, objetivando a adequação dos prazos de recolhimento, atualização da tabela dos valores venais dos veículos e alteração de alíquotas;
f) aperfeiçoamento do sistema de fiscalização, cobrança e arrecadação dos tributos estaduais;
g) adoção de medidas que se equiparem às concedidas pelas outras Unidades da Federação, criando condições e estímulos aos contribuintes que tenham intenção de se instalar e aos que estejam instalados em território cearense, visando ao seu desenvolvimento econômico;
h) ajuste das alíquotas nominais e da carga tributária efetiva em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços;
i) modernização e agilização dos processos de cobrança e controle dos créditos tributários e na dinamização do contencioso administrativo;
j) fiscalização por setores de atividade econômica e dos contribuintes com maior representação na arrecadação;
k) tratamento tributário diferenciado à microempresa, ao microprodutor rural, à empresa de pequeno porte e ao produtor rural de pequeno porte.
§ 2° Na estimativa das receitas da Lei Orçamentária Anual poderão ser considerados os efeitos de proposta de alteração na legislação tributária e de contribuições que estejam em tramitação na Assembléia Legislativa.
CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES RELATIVAS ÀS POLÍTICAS DE RECURSOS HUMANOS DA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL
Art. 59. Na elaboração de suas propostas orçamentárias, os Poderes Legislativo, Judiciário e Executivo, o Ministério Público e a Defensoria Pública terão como limites para pessoal e encargos sociais, a despesa da folha de pagamento de abril de 2009, projetada para o exercício de 2010, adicionando-se os acréscimos legais aplicáveis.
Parágrafo único. Para fins de atendimento ao disposto no caput deste artigo, os Poderes Legislativo, Judiciário e Executivo, o Ministério Público e a Defensoria Pública informarão à Secretaria do Planejamento e Gestão - SEPLAG, até 30 de julho de 2009, as suas respectivas projeções das despesas de pessoal, instruídas com memória de cálculo, demonstrando sua compatibilidade com o disposto nos arts. 18, 19, 20 e 21 da Lei Complementar Federal n.º 101, de 4 de maio de 2000.
Art. 60. Para os fins do disposto nos arts.
19 e 20 da Lei Complementar Federal n.º 101, de 4 de maio de
I - no Poder Executivo: 48,6 % (quarenta e oito inteiros e seis décimos por cento);
II - no Poder Judiciário: 6,0% (seis por cento);
III - no Poder Legislativo: 3,4 % (três inteiros e quatro décimos por cento);
IV - no Ministério Público: 2,0% (dois por cento).
Art. 61. Na verificação dos limites definidos no art. 60 desta Lei, serão também computadas, em cada um dos Poderes e no Ministério Público, as seguintes despesas:
I - com inativos e os pensionistas, segundo a origem do benefício previdenciário, ainda que a despesa seja empenhada e paga por intermédio do Sistema Único de Previdência Social dos Servidores Públicos Civis e Militares, dos Agentes Públicos e dos Membros de Poder do Ceará – SUPSEC, e dos Encargos Gerais do Estado, nos termos da Resolução n° 3.767, de 9 de novembro de 2005, do Tribunal de Contas do Estado;
II - com servidores requisitados.
Art. 62. Para fins de atendimento ao disposto no art. 169, § 1º, inciso II da Constituição Federal, ficam autorizadas as concessões de quaisquer vantagens, criação de cargos, empregos e funções, alterações de estruturas de carreiras, aumentos de remuneração, bem como admissões ou contratações de pessoal a qualquer título, pelos órgãos e entidades da administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, observadas as demais normas aplicáveis.
Parágrafo único. Os recursos necessários ao atendimento do disposto no caput deste artigo, caso as dotações da Lei Orçamentária sejam insuficientes, serão objeto de crédito adicional a ser criado no exercício de 2010, observado o disposto no art. 17 da Lei Complementar Federal n.º 101, de 4 de maio de 2000.
Art. 63. Ficam autorizadas a revisão geral das remunerações, subsídios, proventos e pensões dos servidores ativos e inativos e pensionistas dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e do Ministério Público, das autarquias e fundações públicas cujo percentual será definido em lei específica.
Art. 64. O pagamento de despesas não previstas na folha normal de pessoal somente poderá ser efetuado no exercício de 2010, condicionado à existência de prévia e suficiente dotação orçamentária específica.
§1º Para efeito deste artigo, entende-se por folha normal as despesas com remuneração do mês de referência, 13º salário, 1/3 de férias, gratificações decorrentes de cargos de confiança e outras vantagens pecuniárias permanentes.
§2º As despesas não previstas na folha normal de pessoal e de caráter eventual e não continuado compreendem:
I - despesas decorrentes do cumprimento de sentenças judiciais transitadas em julgado;
II - criação ou provimento de cargos e funções não previstos na Lei Orçamentária Anual;
III - progressões de cargos e carreiras atrasadas;
IV - complementação de aposentadorias e pensões de exercícios anteriores;
V - reestruturação de cargos e carreiras;
VI - revisão de remuneração e provimentos de exercícios anteriores;
VII - adicional por tempo de serviço de exercícios anteriores;
VIII - indenizações e restituições de natureza remuneratória;
XI - outras despesas de caráter eventual.
Art. 65. O Poder Executivo, por intermédio
da Secretaria do Planejamento e Gestão - SEPLAG, publicará, até 30 de agosto de
Parágrafo único. Os Poderes Legislativo e Judiciário, assim como o Ministério Público e a Defensoria Pública, observarão o disposto neste artigo, mediante ato próprio dos dirigentes máximos de cada órgão, destacando, inclusive, as entidades vinculadas da administração indireta.
Art. 66. No exercício de 2010, observado o disposto no art. 37, inciso II, e art. 169 da Constituição Federal, somente poderão ser admitidos servidores se:
I - existirem cargos e empregos públicos vagos a preencher, demonstrados na tabela a que se refere o art. 65 desta Lei, ou quando criados por Lei específica;
II - houver vacância dos cargos ocupados constantes da tabela a que se refere o art. 64 desta Lei;
III - for observado o limite das despesas com pessoal nos termos do art. 59 desta Lei.
Art. 67. No exercício de
Art. 68. Para atendimento do § 1.° do art. 18 da Lei Complementar Federal n.° 101, de 4 de maio de 2000, aplica-se o disposto na Portaria da Secretaria do Tesouro Nacional nº. 577, de 15 de outubro de 2008, que aprova a 1ª edição do Manual Técnico de Demonstrativos Fiscais e na Resolução n° 3.408, de 1.º de novembro de 2005, do Tribunal de Contas do Estado.
CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES RELATIVAS À DÍVIDA PÚBLICA ESTADUAL
Art. 69. As operações de crédito interno e externo reger-se-ão pelo que determinam a Resolução n.º 40, de 20 de dezembro de 2001, alterada pela Resolução n.º 5, de 3 de abril de 2002, e a Resolução n.º 43, de 21 de dezembro de 2001, alterada pela Resolução n.º 6, de 4 de junho de 2007, todas do Senado Federal, e na forma do Capítulo VII, da Lei Complementar Federal n.º 101, de 4 de maio de 2000.
§ 1º A administração da dívida interna e externa contratada e a captação de recursos por órgãos ou entidades da Administração Pública Estadual, obedecida a legislação em vigor, limitar-se-ão à necessidade de recursos para atender:
I - mediante operações e/ou doações, junto a instituições financeiras nacionais e internacionais, públicas e/ou privadas, organismos internacionais e órgãos ou entidades governamentais:
a) ao serviço da dívida interna e externa de cada órgão ou entidade;
b) aos investimentos definidos nas metas e prioridades do Governo do Estado;
c) ao aumento de capital das sociedades em que o Estado detenha, direta ou indiretamente, a maioria do capital social com direito a voto;
II - mediante alienação de ativos:
a) ao atendimento de programas sociais;
b) ao ajuste do setor público e redução do endividamento;
c) à renegociação de passivos.
Art. 70. Na Lei Orçamentária Anual, as despesas com amortizações, juros e demais encargos da dívida serão fixadas com base apenas nas operações contratadas ou com autorizações concedidas até a data do encaminhamento do projeto de lei orçamentária à Assembléia Legislativa.
CAPÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 71. As entidades de direito privado beneficiadas com recursos públicos, a qualquer título, submeter-se-ão à fiscalização do Poder concedente com a finalidade de verificar o cumprimento de metas e objetivos para os quais receberam os recursos.
Art. 72. São vedados quaisquer procedimentos no âmbito dos sistemas de orçamento, programação financeira e contabilidade, que viabilizem a execução de despesas sem que esteja comprovada a suficiente disponibilidade de dotação orçamentária.
Art.
Art. 74. No projeto de lei orçamentária
anual de
Art. 75. O projeto de lei orçamentária de 2010 será encaminhado à sanção até o encerramento da Sessão Legislativa.
Art. 76. Caso o projeto de lei orçamentária
de 2010 não seja encaminhado para sanção até 31 de dezembro de
§ 1° Considerar-se-á antecipação de
crédito à conta da Lei Orçamentária de
§ 2° Depois de sancionada a Lei Orçamentária de 2010, serão ajustadas as fontes de recursos e os saldos negativos apurados em virtude de emendas apresentadas ao projeto de lei orçamentária na Assembléia Legislativa, mediante abertura, por Decreto do Poder Executivo, de créditos adicionais suplementares, com base em remanejamento de dotações e publicados os respectivos atos.
§ 3° Não se incluem no limite previsto no caput deste artigo as dotações para atendimento das seguintes despesas:
a) pessoal e encargos sociais;
b) pagamento de benefícios previdenciários a cargo do Sistema Único de Previdência Social dos Servidores Públicos Civis e Militares, dos Agentes Públicos e dos Membros de Poder do Estado do Ceará – SUPSEC;
c) pagamento do serviço da dívida estadual;
d) pagamento das despesas correntes relativas à operacionalização do Sistema Único de Saúde – SUS;
e) transferências constitucionais e legais por repartição de receitas a municípios.
Art. 77. Até 72 (setenta e duas) horas após o encaminhamento à sanção governamental dos Autógrafos de Lei orçamentária de 2010 e dos Autógrafos de Lei de créditos adicionais, o Poder Legislativo enviará, em meio digital de processamento eletrônico, os dados e informações relativos aos Autógrafos, indicando:
I - em relação a cada categoria de programação e grupo de despesa dos projetos originais, o total dos acréscimos e o total dos decréscimos, por fonte e macrorregião, realizados pela Assembléia Legislativa em razão de emendas;
II - as novas categorias de programação e, em relação a estas, os detalhamentos fixados no art. 10 desta Lei, as fontes e as denominações atribuídas em razão de emendas.
Art. 78. As unidades responsáveis pela execução dos créditos orçamentários e adicionais aprovados processarão o empenho da despesa, observados os limites fixados para cada órgão ou entidade, unidade orçamentária, categoria de programação e respectivos grupos de natureza da despesa, fontes de recursos, modalidade de aplicação, identificador de uso e macrorregião, especificando o elemento da despesa.
Art.
Art. 80. O Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico deverá enviar, trimestralmente, à Comissão de Indústria, Comércio, Turismo e Serviços da Assembléia Legislativa e publicar no Diário Oficial do Estado relatório das operações realizadas pelo Fundo de Desenvolvimento Industrial - FDI.
Parágrafo único. No relatório especificado no caput deste artigo constarão todas as operações realizadas pelo FDI com o seu andamento em termos de retornos de pagamento por parte das empresas beneficiadas.
Art.
Art. 82. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 83. Revogam-se as disposições em contrário.
PALÁCIO IRACEMA, DO GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ, em Fortaleza, 23 de julho de 2009.
Cid Ferreira Gomes
GOVERNADOR DO ESTADO DO CEARÁ
Iniciativa: Poder Executivo
|
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LEI DE
DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS 2010 |
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ANEXO
I - ANEXO DE PRIORIDADES E METAS |
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EIXO/ÁREA DE ATUAÇÃO/ PROGRAMA/
AÇÃO ORÇAMENTÁRIA/ PRODUTO |
MACRORREGIÕES (1) |
|||||||||||
1 |
2 |
3 |
4 |
5 |
6 |
7 |
8 |
22 |
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SOCIEDADE
JUSTA E SOLIDÁRIA |
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CULTURA |
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26 -
BIBLIOTECA CIDADÃ |
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|
Aquisição
de Acervos para Bibliotecas Publicas |
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|
|
|
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|
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|
|
Aquisição
de Acervos (Aquisição de 200.000 livros para serem distribuídos em 10 municípios
e acervos culturais) |
X |
|
|
|
|
|
|
|
X |
|
|
|
Aquisição
de 100.000 Livros para a Biblioteca Pública Governador Menezes Pimentel |
X |
|
|
|
|
|
|
|
X |
|
|
Modernização
e Dinamização da Biblioteca Pública Governador Menezes Pimentel |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Fortalecimento
e Dinamização da Bilioteca Volante (aquisição de acervo, de material
permanente e de consumo e realização de apresentações artísticas) |
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
110 -
PROGRAMA DE INCENTIVO AS ARTES E CULTURAS DO CEARÁ |
|
|
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Formação
em Arte e Cultura |
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|
|
Dragão do
Mar em Rede |
X |
|
|
|
|
|
|
|
X |
|
|
Valorização
de Talentos Artísticos e Culturais Regionais |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Fortalecimento
dos Circos do Ceará |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
|
|
134 -
MEMÓRIA CULTURAL |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
||
|
|
Construção,
Aquisição, Conservação e Pós Uso de Bens de Relevância Cultural |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Parque Histórico Cultural do Caldeirão
(construção do parque) |
|
|
|
|
|
|
|
X |
|
|
|
Dinamização
e Modernização do Museu da Imagem e do Som Mis |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Ampliação
da Bilioteca do Museu da Imagem e do Som - MIS |
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
EDUCAÇÃO
BÁSICA |
|
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|
|
|||
|
41-
PADRÕES BÁSICOS DE FUNCIONAMENTO DAS UNIDADES DE ENSINO |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
||
|
|
Expansão
e Melhoria da Infra-Estrutura e Aquisição de Equipamento para as Unidades do
Ensino Médio |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Construção
de escolas em diversos municipios |
X |
X |
X |
X |
X |
|
X |
X |
|
|
|
|
Construção
de liceus em diversos municipios |
X |
X |
|
|
|
|
|
X |
|
|
|
|
Construção
de quadras esportivas em escolas de diversos municipios |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
|
|
|
|
Reformas
de Escolas de Ensino Médio |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
|
|
|
|
Reformas
de Escolas Estaduais de Ensino Fundamental |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
|
|
|
|
Construção
de Salas para instalação e funcionamento de Laboratórios de Ciências |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
|
|
|
|
Construção
de Salas para instalação e funcionamento de Laboratórios de Informática |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
48 -
QUALIDADE DA EDUCAÇÃO BÁSICA |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
||
|
|
Expansão
do Atendimento e Melhoria da Qualidade da Educação de Jovens e Adultos |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Aperfeiçoamento
Pedagógico nos Níveis e Modalidades de Ensino - FUNDEB |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
|
|
|
Fortalecimento
do Programa da Educação Escolar Indígena |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Aperfeiçoamento
Pedagógico nos Níveis e Modalidades de Ensino - FUNDEB |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
|
|
|
Melhoria
da Aprendizagem dos Alunos do Ensino Fundamental |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Aperfeiçoamento Pedagógico nos Níveis e Modalidades
de Ensino - FUNDEB |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
|
|
|
Melhoria
da Aprendizagem dos Alunos do Ensino Médio |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Apoio ao
Desenvolvimento da iniciação Científica nas Escolas Estaduais |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
|
|
|
|
Melhoria
da Aprendizagem dos Alunos do Ensino Médio |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Aperfeiçoamento
Pedagógico nos Níveis e Modalidades de Ensino - FUNDEB |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
58 -
COOPERAÇÃO ESTADO E MUNICÍPIO |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
||
|
|
Política
de Cooperação entre Estado/Municípios - Alfabetização na Idade Certa (
Crianças de 6 e 7 Anos) |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Apoio ao
Projeto Brasil Alfabetizado - FNDE |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
|
|
|
|
Aquisição
e distribuição de Livros de Literatura Infantil - PAIC |
|
|
|
|
|
|
|
|
X |
|
|
|
Construção
e Reforma de Escolas - Icapuí |
|
|
|
|
|
|
X |
|
|
|
|
|
Apoio ao
Desenvolvimento das Ações do PAIC |
|
|
|
|
|
|
|
|
X |
|
|
|
Confecção
de Materiais Serigráficos para a Divulgação do PAIC |
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Reprodução
do Material de Alfabetização do PAIC - 1º Ano do Ensino Fundamental - Plano
de Ações |
|
|
|
|
|
|
|
|
X |
|
|
|
Aquisição
de Tecnologias para a Alfabetização no âmbito do PAIC - 2º Ano do Ensino
Fundamental |
|
|
|
|
|
|
|
|
X |
|
|
|
Apoio ao
Desenvolvimento das Ações do PAIC - Fundeb |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
|
|
|
|
Acordo de
Cooperação Técnica entre Seduc/Funcap para Execução de Ações do PAIC. |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
ESPORTE |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
||
|
9 -
ESPORTE DE RENDIMENTO |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
||
|
|
Desenvolvimento
dos Esportes Radicais, de Aventura e Natureza |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Incentivo de
Bolsa Esporte para 50 Atletas Alto Rendimento |
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
13 -
GESTÃO DE EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES ESPORTIVAS |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
||
|
|
Implantação
e Reforma de Equipamentos e Instalações Esportivas |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Construção
de Cobertas em 140 Quadras Esportivas de Escolas Estaduais |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
|
|
|
|
Construção
de Quadra Coberta no Centro Comunitário de General Sampaio |
|
|
|
|
X |
|
|
|
|
|
|
|
Construção
de uma Quadra Poliesportiva de Iguatu |
|
|
|
|
|
|
|
X |
|
|
|
|
Construção
da Pista de Atletismo na Vila Olímpica - Sobral |
|
|
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Construção
da 1ª Etapa do Estádio Municipal (Distrito Sede) - Paramoti FCG |
|
|
|
|
X |
|
|
|
|
|
|
|
Construção
de Ginásio Coberto em Pacatuba |
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Reforma de
5 Vilas Olimpicas |
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Construção
de Ginásio Coberto em Pacujá |
|
|
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Construção
de Quadra Poliesportiva no distrito de Carnaubinha - Milhã |
|
|
|
|
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
15 -
ESPORTE DE PARTICIPAÇÃO E LAZER |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
||
|
|
Promoção
da Pratica Esportiva Participativa |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Jogos dos
Povos Indígenas |
|
|
|
|
|
|
|
|
X |
|
|
|
Apoio à Eventos Locais (Geral) |
|
|
|
|
|
|
|
|
X |
|
|
|
Apoio a
Eventos Regionais e Nacionais |
|
|
|
|
|
|
|
|
X |
|
|
|
Realização
de Copa de Futebol Amador do Ceará |
|
|
|
|
|
|
|
|
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
ESSENCIAL
A JUSTIÇA |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|||
|
405 -
ASSISTÊNCIA JURÍDICA GRATUITA |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
||
|
|
Implantação
de Atendimento Jurídico nas Comarcas da Capital e do Interior do Estado |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Criação de
13 Núcleos Avançados de Atendimento da Defensoria Publica nas Cidades de
Limoeiro do Norte, Caucaia, Iguatu, Juazeiro do Norte, Maracanaú, Sobral,
Crato, Tauá, Crateús, Camocim, Aracati, Quixadá e Tianguá |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
|
|
|
|
Criação de
07 (Sete) Núcleos Avançados de Atendimento da Defensoria Pública em Fortaleza
(Bom Jardim, Conjunto Ceará, Bairro Ellery, Mucuripe, Tancredo Neves, Messejana e João XXIII) |
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Projeto
THEMIS Assistência Integral e Gratuita
aos Presos Provisórios das Delegacias de Polícia da Região Metropolitana de
Fortaleza |
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
SAÚDE |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
5 -
SISTEMA INTEGRAL DE ASSISTÊNCIA FARMACEUTICA |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
||
|
|
Assistência
Farmacêutica na Alta Complexidade |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Aquisição
de Medicamentos Excepcionais |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
|
|
|
Assistência
Farmacêutica na Atenção Básica |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Aquisição
de Medicamentos Essenciais |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
|
|
|
Assistência
Farmacêutica na Média Complexidade |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Aquisição
de Medicamentos Especiais |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
|
|
16 -
SAÚDE DO SERVIDOR |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
||
|
|
Assistência
Médica |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Assistência
Médica |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
|
|
|
Assistência
Médico Hospitalar |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Assistência
Hospitalar |
X |
|
X |
|
|
|
X |
|
|
|
|
Residência
Médica |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Residência
Médica |
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
090
EXPANSÃO E MELHORIA DA ASSISTÊNCIA ESPECIALIZADA |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
||
|
|
Contrução
do Hospital Regional Norte |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Construção
do Hospital Regional Norte em Sobral |
|
|
X |
|
|
|
|
|
|
|
535 -
FORTALECIMENTO DA ATENÇÃO À SAÚDE NOS
NÍVEIS SECUNDÁRIO E TERCIÁRIO |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
||
|
|
Auxílio
Finaceiro a Hospitais de Pequeno Porte |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Garantia da
Assistência aos Hospitais de Pequeno Porte na CRES de diversos municípios |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
|
|
|
Contrução
do Hospital Regional do Cariri |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Construção
do Hospital Regional do Cariri em Juazeiro do Norte |
|
|
|
|
|
|
|
X |
|
|
|
Funcionamento
e Melhoria da Hemorrede |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Execução de
Reformas e Ampliações da HEMORREDE (Fortaleza, Sobral, Iguatu, Quixadá,
Juazeiro do Norte e Crato) |
X |
|
X |
|
X |
|
X |
|
|
|
|
Projeto
de Atenção à Saúde Secundária e Terciária - Bid |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Construção
do Centro Especializado em Odontologia - CEO, em Ubajara/CE |
|
|
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Construção
do Centro Especializado em Odontologia - CEO, em Russas/CE |
|
|
|
|
|
|
X |
|
|
|
|
|
Construção
de Policlínica Tipo 1 com 10 Especialidades em Tauá |
|
|
|
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
Elaboração
do Projeto Executivo para a Construção do Hospital do Cariri |
|
|
|
|
|
|
|
X |
|
|
|
Reforço
a Estruturação, Adequação Física e Tecnológica do Centro de Especialidades
Odontológicas de Juazeiro do Norte |
|
|
|
|
|
|
|
|||
|
|
|
Construção
do Centro Especializado em Odontologia - CEO, em Juazeiro do Norte/CE |
|
|
|
|
|
|
|
X |
|
|
|
Reforço
À Estruturação, Adequação, Física e Tecnológica da Atenção nos Níveis
Secundário e Terciário |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Conclusão
da Construção do Centro de Especialidades Médicas de Itapipoca |
|
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Execução
de Ampliação no Hospital São José (Bloco F) |
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Execução
de Reformas e Ampliações da Rede de Unidades Ambulatoriais Próprios (CS D. Libânia, Centro Integrado de
Diabete e Hipertensão, CEO Centro e CEO Joaquim Távora) |
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Execução
de Reforma e Ampliação da Emergência do HGF |
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Construção
do Centro Especializado em Odontologia - CEO, em Acaraú |
|
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
REFORMA E
AMPLIAÇÃO DO HOSPITAL DE SAÚDE MENTAL DE MESSEJANA |
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Reforma no
Hospital São José, para implantação de sala de Imunobiológicos |
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Participação
de eventos e treinamentos para profissionais de saúde do Instituto de
Prevenção do Câncer - IPC |
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Conclusão
da Construção do Centro de Especialidades Odontológicas do Crato |
|
|
|
|
|
|
|
X |
|
|
|
|
Conclusão
da Ampliação do HGF |
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Ampliação do
Hospital Dr. Carlos Alberto de Studart Gomes (Messejana) |
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Execução
de Reforma no Hospital Mental |
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Execução
de Ampliação no Hospital Waldemar de Alcântara (66 leitos) |
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Execução
da Ampliação do Hospital São José |
|
|
|
|
|
|
|
|
X |
|
|
|
Reforma e
ampliação do Hospital Natércia Rios no Município de Itarema contemplado pelo
Programa de Cooperação Federativa - PCF |
|
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Ampliação
do Centro de Dermatologia Sanitária Dona Libânia |
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Execução
de Reforma e Ampliações |
|
|
|
|
X |
|
X |
|
|
|
|
|
Execução
de reforma do Hospital Mental de Messejana |
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Reforma e
pintura do CEO Joaquim Távora |
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
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536 -
FORTALECIMENTO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE |
|
|
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||
|
|
Auxílio
Financeiro às Instituições na Área da Saúde |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Celebrar convênio
com entidade para implantação do projeto Lar Nova Vida, que visa complementar
as ações de saúde desenvolvidas pela SESA. |
|
|
|
|
|
|
X |
|
|
|
|
|
ASSISTÊNCIA
AOS PORTADORES SEQUELADOS DE MAL DE HANSEN |
|
|
|
|
|
X |
|
|
|
|
|
Reforço
a Estruturação Física e Tecnológica da Atenção Primária à Saúde |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Construção
de um Posto de Saúde na sede do Município de IPÚ. |
|
|
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
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|
554 -
GESTÃO DO TRABALHO E EDUCAÇÃO EM SAÚDE |
|
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|
|
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|
|
||
|
|
Educação
Profissional |
|
|
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|
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|
|
Curso
técnico de formação do agente comunitário de saúde |
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Curso de
Formação se Cuidadores do Idoso |
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Curso
Tecnico em Higiene Dental |
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Curso de
Atendente em Consultorio Dentário |
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Curso Auxiliar
em Patologia Clinica |
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Curso
Tecnico de Aparelho Ingessavel |
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
559 -
VIGILANCIA EM SAÚDE |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
||
|
|
Prevenção
e Controle das Dst/Aids |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
FORTALECIMENTO
E EXPANSÃO DAS AÇÕES DE PROMOÇÃO, PREVENÇÃO E ASSISTÊNCIA ÀS DST/HIV/AIDS |
X |
|
|
|
|
|
|
|
X |
|
|
Prevenção,
Controle e Assistência à Hanseníase e Tuberculose |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Implementar
as Ações do Programa de Controle da Tuberculose no Estado do Ceará. |
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Implantar
e Implementar as Ações de Controle da Hanseníase e Outras Dermatoses de
Interesse Sanitária. |
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Plano
Emergencial de prevenção e combate ao uso de álcool e outas drogas |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Fortalecimento
e expansão das ações de prevenção e assistência ao uso de álcool e outras
drogas |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
SEGURANÇA
PÚBLICA, JUSTIÇA E CIDADANIA |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|||
|
1-
RONDA |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
||
|
|
Manutenção
e Funcionamento Integrado da Atividade-Fim do Ronda |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Funcionamento
Integrado da Atividade-Fim do Ronda |
|
|
|
|
|
|
|
|
X |
|
|
Modernização
da Frota de Veículos do Policiamento do Ronda |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Complemento
Programa Ronda da Região Metropolitana e Interior do Estado |
X |
|
X |
|
|
|
|
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
10 -
INFRA-ESTRUTURA DO SISTEMA PENITENCIÁRIO DO CEARÁ |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
||
|
|
Construção
de Cadeias Públicas |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Elaboração
de Projetos e Construção de Cadeias Públicas em diversos municipios |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
|
|
|
Construção
de Penitenciárias |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Elaboração
de Projeto e Construção de Penitenciária nos municipios de Horizonte,
Itaitinga, Caucaia e Aquiraz |
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
39 -
CIDADANIA |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
||
|
|
Atendimento
ao Cidadão - Casa, Caminhão e Centro de Referência |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Manutenção
da Casa do Cidadão e das Unidades Móveis de Atendimento ao Cidadão |
X |
|
|
|
|
|
|
|
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
204 -
SEGURANÇA MODERNA E COM INTELIGÊNCIA |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
||
|
|
Construção
das Unidades da Polícia Civil |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Construção
de 50 Delegacias Municipais de Polícia Civil Integradas com Destacamento da PM
nos Municípios de Viçosa do Ceará, Ipueiras e Lavras da Mangabeira |
|
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
|
|
Reaparelhamento
e Modernização das Unidades da Polícia Civil |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Aquisição
de Equipamentos para 50 Delegacias
Municipais de Polícia Civil Integradas com Destacamento da PM |
|
X |
X |
X |
X |
|
|
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
TRABALHO,
ASSISTENCIA SOCIAL E SEGURANÇA ALIMENTAR |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|||
|
3 -
PROGRAMA DE APOIO ÀS REFORMAS SOCIAIS DO CEARÁ - PROARES - FASE II |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
||
|
|
Implantação
de Planos Participativos Municipais - Ppms |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Proares
Bid Plano Participativo Municipal |
X |
X |
X |
X |
X |
|
|
X |
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
22 -
PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
||
|
|
Fortalecimento
da Rede Sócio-Assistencial - Subvenção Social |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Fortalecimento
da Rede Socioassistêncial (Subvenção Social Básica) |
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Gestão
Estadual do Bolsa Família |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Gestão
Estadual do Bolsa Famíília |
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Proteção
Social a Crianças, Adolescentes e Famílias em Situação Vulnerabilidade Social |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Apoio a
Famílias em Situação de Vulnerabilidade em 57 Municípios - ESTAÇÃO FAMÍLIA
Piloto com 5700 |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
|
|
|
|
Famílias
Desafios e Inclusão Social |
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Inclusão
Social com Arte, Esporte E Educação |
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
52 -
TRABALHO COMPETITIVO, ALCANÇANDO A EMPREGABILIDADE |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
||
|
|
Criando
Oportunidades: Qualificação Social e Profissional do Trabalhador Cearense |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Realização
de Ações de Qualificação para o "Criando Oportunidades: Qualificação
Social Profissional do Trabalhador Cearense" (14.401 Trabalhadores) |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
|
|
|
|
Aquisição
de KIT de 1440 trabalho/alimentação para o "Criando Oportunidades: Qualificação
Social Profissional do Trabalhador Cearense" |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
|
|
|
|
Implantação
do Projeto de Monitoramento para o "Criando Oportunidades: Qualificação
Social Profissional do Trabalhador Cearense" |
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Qualificação
dos Internos dos Centros Educacionais de Internação e Semi Liberdade para o
"Criando Oportunidades: Qualificação Social Profissional do Trabalhador
Cearense" (818 jovens) |
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
66 -
DESENVOLVENDO O EMPREENDEDORISMO E O ARTESANATO |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
||
|
|
Fomento
a Gestão da Produção do Artesanato |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
CONTRUÇÃO
DO CENTRO DE ARTESANATO DE JUAZEIRO DO NORTE |
|
|
|
|
|
|
|
X |
|
|
|
Gestão
Administração do Complexo Ceart |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Reforma da
Praça da CEART e 6 Castelinhos |
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
74 -
PROGRAMA DE ATENÇÃO A PESSOA COM DEFICIÊNCIA |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
||
|
|
Adequação
dos Espaços Públicos às Normas da Acessibilidade |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Adequação
dos espaços públicos às normas da Acessibilidade |
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Apoio
à Melhoria das Ações de Educação Inclusiva |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Adaptação
física de prédios escolares (500 unids) |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
|
|
|
Proteção
Social Especial à Pessoas Com Deficiência . |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
ABRIGAMENTO
DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES |
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
76 -
PROGRAMA DE ATENDIMENTO À PESSOA IDOSA |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
||
|
|
Proteção
á Pessoa Idosa |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Construção
de Quadra Coberta para o Projeto 3a. Idade |
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Proteção
Social Especial à Pessoas Idosas em Situação de Risco |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
IMPLEMENTAÇÃO
DO CENTRO INTEGRADO DE ATENÇÃO E PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA CONTRA A PESSOA IDOSA
- CE |
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
IDOSO: UM
SUJEITO PLENO (ADBRIGO DO IDOSO) |
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
534 -
DESENVOLVIMENTO E GESTÃO DE POLÍTICAS DE JUVENTUDE |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
||
|
|
Aprendizagem,
Orientação e Integração Profissional do Jovem |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
e-Jovem
(Capacitação) Juventude Cidadã |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
|
|
|
|
e-Jovem
(Capacitação) JUVEMP |
X |
|
|
X |
X |
X |
X |
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
713 -
PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
||
|
|
Fortalecimento
da Rede Socioassistenciais/Proteção Social Especial |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
FORTALECIMENTO
DE REDE SÓCIO ASSISTÊNCIAL ( SUBVENÇÃO SOCIAL - ESPECIAL) |
X |
|
X |
|
X |
|
X |
X |
|
|
|
Implantação
e Cofinanciamento dos Centros de Referência Especializados - Creas |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
PROGRAMA CRIANÇA
FORA DA RUA, DENTRO DA ESCOLA |
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Proteção
Social Especial À Pessoas em Situação de Risco/Cogestão |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
PROTEÇÃO
SOCIAL ESPECIAL À PESSOA |
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
GESTÃO
ÉTICA, EFICIENTE E PARTICIPATIVA |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|||
ÉTICA,
TRANSPARÊNCIA E COMUNICAÇÃO SOCIAL |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|||
|
86 -
OUVIDORIA: FOMENTANDO A BOA GOVERNANÇA |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
||
|
|
Atendimento
ao Cidadão por Meio da Ouvidoria |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Serviços
Públicos - Central de Atendimento |
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
GESTÃO
FISCAL E FINANCEIRA |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|||
|
495 -
GESTÃO TRIBUTÁRIA |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
||
|
|
Capacitação
de Servidores Públicos - Formação Continuada, Qualificação e Requalificação |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Atendimento
de Excelência ao Cidadão |
|
|
|
|
|
|
|
|
X |
|
|
Melhoria
da Infraestrutura da Sefaz. |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Automação
da Fiscalização de Mercadoria em Trânsito |
|
|
|
|
|
|
|
|
X |
|
|
|
Melhoria
das instalações físicas de 12 Postos Fiscais |
|
|
|
|
|
|
|
|
X |
|
|
Melhoria
das Ferramentas e Métodos de Gestão |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Automação
da Fiscalização de Mercadoria em Trânsito |
|
|
|
|
|
|
|
|
X |
|
|
|
Atendimento
de Excelência ao Cidadão |
|
|
|
|
|
|
|
|
X |
|
|
Reequipamento
da Sefaz |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Atendimento
de Excelência ao Cidadão |
|
|
|
|
|
|
|
|
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
PLANEJAMENTO
E GESTÃO |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|||
|
73 -
GESTÃO ESTRATÉGICA DE TIC PARA O ESTADO |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
||
|
|
Projetos
Estratégicos de TIC |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Cinturão Digital
do Ceará |
|
|
|
|
|
|
|
|
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
ECONOMIA
PARA UMA VIDA MELHOR |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|||
DESENVOLVIMENTO
ECONÔMICO |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|||
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
77 -
INFRAESTRUTURA AOS INVESTIMENTOS ATRAÍDOS |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
||
|
|
Disponibilizar
Infraestrutura Básica de Apoio à Indústria |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Construção
de Infra-estrutura para a Implantação do Terminal Intermodal de Cargas na
Região Centro-Norte (Sobral) |
|
|
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
DESENVOLVIMENTO
RURAL E AGRICULTURA FAMILIAR |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|||
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
30 -
DEFESA AGROPECUÁRIA |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
||
|
|
Realização
da Defesa Sanitária Animal |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Ações de defesa animal do Estado do Ceará |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
|
|
40 -
DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL SUSTENTÁVEL E COMBATE À POBREZA RURAL |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
||
|
|
Infraestrutura
Básica e Hidroagrícola |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Construção
de 13.650 cisternas |
|
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
|
|
|
Segurança
Alimentar e Nutricional |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Aquisição
e Distribuição de Leite Diários para 54.000 Famílias |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
|
|
53 -
DESENVOLVIMENTO DA AGRICULTURA FAMILIAR |
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Apoio
ao Desenvolvimento das Culturas Agroindustriais |
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Programa
Biodiesel |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
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Apoio aos
Agricultores de Base Familiar Atingidos Pela Estiagem - Garantia Safra |
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Programa
Garantia Safra |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
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Hora
de Plantar |
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|
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Programa de
Distribuição de Sementes |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
|
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127 -
ASSITÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL - ATER |
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Assistência
Técnica e Extensão Rural - Agente Rural |
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Programa
Agente Rural |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
|
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|
Assistência
Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar |
|
|
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|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Assistência
técnica e extensão rural - inserção
agente rural |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
|
|
153 -
PROGRAMA DE COMBATE À POBREZA RURAL DO CEARÁ - PROJETO SÃO JOSÉ II |
|
|
|
|
|
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|
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|
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Financiamento
de Subprojetos de Infraestrutura(Abastecimento D´Água) |
|
|
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|
|
Construção
de 227 sistemas de abastecimento rural de água do Plano de Ações de
Convivência com a Seca em convênio com a FUNASA |
|
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
|
|
|
Financiamento
de Subprojetos de Infraestrutura(Abastecimento D´Água) |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Construção
de 245 sistemas de abastecimento rural de água do Plano de Ações de
Convivência com a Seca pelo São José |
|
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
|
|
|
Financiamento
de Subprojetos Produtivos e Sociais |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
180
Projetos Produtivos nos Assentamentos do Ceará pelo Projeto São José |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
|
|
154 -
AÇÃO FUNDIÁRIA |
|
|
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Cadastro
Técnico de Imóveis Rurais |
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|
|
|
|
|
|
Cadastro e
Titulação de 35.000 Imóveis Rurais Morada Nova, Russas e Trecho da
Transnordestina entre Missão Velha e Fronteira com Pernambuco |
|
|
|
|
|
|
X |
X |
|
|
|
Gestão
de Assentamento |
|
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|
Crédito
Fundiário - IDACE |
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|
X |
|
|
Regularização
Fundiária |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Cadastro e
Titulação de 35.000 Imóveis Rurais Morada Nova, Russas e Trecho da
Transnordestina entre Missão Velha e Fronteira com Pernambuco |
|
|
|
|
|
|
X |
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
DESENVOLVIMENTO
URBANO E REGIONAL |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|||
|
|
Pac -
Melhorias Urbana e Ambiental do Rio Maranguapinho - Promurb Maranguapinho -
Barragem, Dragagem e Urbanização. |
|
|
|
|
|
|
|
|||
|
|
|
Projeto de
melhorias urbana e ambiental do rio Maranguapinho |
|
|
|
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|
|
|
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|
|
|
|
|
|
|
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|
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|
|
222 -
HABITACIONAL |
|
|
|
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|
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|
|
Construção
de Fogões com Eficiência Energética |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Construcao
de 18.000 Fogoes com Eficiencia Energetica |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
|
|
|
Construção
de Kits Sanitários |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Construcao
de 8.000 Kits Sanitários |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
|
|
|
Construção
de Moradia com Apoio Financeiro do Programa Pró-Moradia |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Construcao
de 3785 Unidades Habitacionais em Fortaleza |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
|
|
|
Construção
de Moradia com Apoio Financeiro dos Programas Operações Coletivas, Programa
de Subsídio |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Construcao
de 5.000 Unidades Habitacionais em Parceria com Municípios através da
Resolução 460 e PSH |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
|
|
Construção
de Moradia Com Recursos do Estado |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Construcao
de 3.785 Unidades Habitacionais em Fortaleza |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
|
|
|
|
Reassentamento
das 150 famílias que estão ocupando área próxima ao IPPO II em Itaitinga |
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Construcao
de 2.960 Kits Sanitarios |
|
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
|
|
|
Pac -
Melhorias Urbana e Ambiental do Rio Maranguapinho - Promurb Maranguapinho -
Barragem, Dragagem e Urbanização. |
|
|
|
|
|
|
|
|||
|
|
|
Elaboração
de Projeto e Construção de 9.214 habitações em Fortaleza, 100 em Maranguape e
108 em Maracanaú |
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
223 -
CIDADES DO CEARÁ I |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
||
|
|
Componente
2: Investimentos em Inovações e Apoio ao Setor Privado na Região do Cariri
Central. |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Investimentos
em inovação e apoio ao setor privado |
|
|
|
|
|
|
|
X |
|
|
|
Componente
3: Fortalecimento Institucional na Região do Cariri Central. |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Gerenciamento
do Programa Cidades do Ceará e Elaboração de Estudos e Termos de Referência |
|
|
|
|
|
|
|
X |
|
|
|
Implantação
de Projetos Estruturantes de Inovação e Apoio ao Setor Privado |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Preparação
da Proposta IV Conferência Internacional de GEOPARK - Crato |
|
|
|
|
|
|
|
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
523 -
DESENVOLVIMENTO E INTEGRAÇÃO REGIONAL |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
||
|
|
Desenvolvimento
e Integração Regional |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Apoio aos
APLs |
|
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
711- SANEAMENTO
AMBIENTAL |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
||
|
|
Estruturação
de Abastecimento de Água em Localidades Rurais |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Conclusão
da Obras de SAA, SES e Kits Sanitários em 31 Municípios |
|
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
|
|
|
|
Implantação
de Sistemas de Abastecimento de Água |
|
X |
|
|
X |
X |
X |
|
|
|
|
Estruturação
de Abastecimento de Água em Localidades Urbanas |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Implantação
de Sistemas de Abastecimento de Água |
|
X |
|
X |
|
X |
X |
|
|
|
|
|
Conclusão
da Obras de SAA, SES e Kits Sanitários em 31 Municípios |
|
X |
X |
X |
X |
X |
|
X |
|
|
|
|
Implantacao
de Sistema de Fluoretacao em 95 Localidades de 80 Municipios |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
|
|
|
|
SANEAR II - Ampliação do SAA em Mombaça,
Santa Quitèria, Aracati |
|
|
|
|
X |
|
X |
|
|
|
|
Estruturação
de Esgotamento Sanitário em Localidades Rurais |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Conclusão
da Obras de SAA, SES e Kits Sanitários em 31 Municípios |
|
X |
X |
X |
X |
X |
|
X |
|
|
|
|
KfW II -
Esgoto |
|
X |
|
|
X |
|
X |
|
|
|
|
Estruturação
de Esgotamento Sanitário em Localidades Urbanas |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Obra de
Esgotamento Sanitário - PMSS - em Limoeiro do Norte |
|
|
|
|
|
|
X |
|
|
|
|
|
Conclusão da
Obras de SAA, SES e Kits Sanitários em 31 Municípios |
|
X |
X |
X |
X |
X |
|
X |
|
|
|
|
KfW II -
Esgoto |
|
X |
|
|
X |
|
X |
|
|
|
|
|
SANEAR II
- Implantação do SES em Fortaleza, Crateus, Quixadá, Aracati, Maranguape |
X |
|
|
X |
X |
|
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
EDUCAÇÃO
SUPERIOR, CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|||
|
18 -
TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA PARA O DESENVOLVIMENTO REGIONAL INTEGRADO |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
||
|
|
Popularização
da Ciência, Tecnologia e Inovação - Funcap |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Projeto
Reinventar (Financiamento para
capacitar jovens do ensino médio e superior através de reprodução de Equipamentos
Eletrônicos/Mecânicos) |
|
|
|
|
|
|
|
X |
|
|
33 -
CEARÁ DIGITAL |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
||
|
|
Formação
em Tic - Secitece |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Centro
Digital do Ceará - CDC |
|
X |
X |
X |
|
X |
|
X |
|
|
|
Tecnologias
Inclusivas - Secitece |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Implantação de Projeto Piloto do Agente de
Inovação em 10 Municípios de Menor IDM com Pólo nos 4 Centecs |
X |
|
|
|
X |
|
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
194 -
FORTALECIMENTO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR E DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
||
|
|
Capacitação
e Qualificação para a Melhoria do Ensino Fundamental e Médio |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Incentivo à
Capacitação de Recursos Humanos para Melhoria do Ensino Fundamental e Médio
(Fecop) |
|
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
|
|
|
Fomento
ao Ensino, à Pesquisa e à Extensão - Funcap |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Bolsa de
produtividade em Pesquisa e Estímulo à Interiorização - BPI |
|
X |
X |
X |
X |
|
X |
X |
|
|
|
|
Programa
de Recém-Mestre e Recém-Doutor ( Concessão de Bolsas para incentivar o fortalecimento
da pós-graduação no Estado, através de fomento a produção científica,
tecnológica e patentes) |
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Concessão
de Bolsas Sandwich em áreas Estratégicas para o Desenvolvimento do Estado |
|
|
|
|
|
|
|
|
X |
|
|
|
Programa
de Bolsas de Pós-Gradução (Concessão de Bolsas para o incentivo à
Pós-Graduação do Estado em Convênio com a CAPES) |
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Formação
em Nível de Extensão - Funcap |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Bolsas de
Extensão Tecnológica |
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Bolsa de
produtividade em Pesquisa e Estímulo à Interiorização - BPI |
|
X |
X |
X |
X |
|
X |
X |
|
|
|
|
Programa de
Recém-Mestre e Recém-Doutor ( Concessão de Bolsas para incentivar o
fortalecimento da pós-graduação no Estado, através de fomento a produção
científica, tecnológica e patentes) |
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Formação
em Nível de Graduação - Funcap |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Bolsas de
Iniciação Científica Júnior - CNPq/FUNCAP. |
X |
|
X |
|
X |
|
X |
X |
|
|
|
|
Bolsa de
produtividade em Pesquisa e Estímulo à Interiorização - BPI |
|
X |
X |
X |
X |
|
X |
X |
|
|
|
Formação
em Nível de Graduação - Secitece |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Incentivo
à Capacitação de Recursos Humanos para Melhoria do Ensino Fundamental e Médio
(Fecop) |
|
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
|
|
|
|
Concessão de
Bolsas Sandwich em áreas Estratégicas para o Desenvolvimento do Estado |
|
|
|
|
|
|
|
|
X |
|
|
|
Programa
de Bolsas de Pós-Gradução (Concessão de Bolsas para o incentivo a
Pós-Graduação do Estado em Convênio com a CAPES) |
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
196 -
INOVAÇÃO TECNOLÓGICA, PESQUISA E DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
||
|
|
Fomento
à Realização de Pesquisas e Inovações Tecnológicas - Funcap |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Financiamento
de Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento - DCR (Concessão de auxílio de Bolsas para absorção de Doutores de outras Regiões,
Aquisição de equipamentos laboratoriais, materiais de consumo, pagamentos
de pessoa física e jurídica) |
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Melhoria
da Infraestrutura para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Funece |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Criação do
Laboratório de Análise de Projetos da Pró-Reitoria de Graduação da UECE |
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Melhoria
da Infraestrutura Pra o Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Nutec |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Reforma para a
Modernização da Infra-estrutura dos Laboratórios do NUTEC |
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Pesquisa
Científica - Funcap |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Apoio a
Projetos de Pesquisa para Implantação e/ou Modernização de Laboratórios e
Bibliotecas (Auxílio a modernização laboratorial de Pesquisa - Aquisição de equipamentos laboratoriais,
materiais de consumo, pagamentos de
pessoa física e jurídica, passagens nacionais e internacionais) |
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Pesquisa
e Desenvolvimento - Funcap |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Implantação
e Implementação do Instituto de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação - IPDI (Construção
dos Laboratórios - Obras e instalações) |
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Pesquisa
e Desenvolvimento - Funece |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Aquisição
de equipamentos para o projeto de Fitoterápico para tratamento de diabetes e dislipidemias,
com recursos da FINEP |
|
|
|
|
|
|
|
|
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
197 -
PROGRAMA DE CLIMATOLOGIA E MEIO AMBIENTE - PROCLIMA |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
||
|
|
Promoção
e Suporte de Estudos e Pesquisas em Natureza e Clima. |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Implementação
do Sistema de Alerta de Eventos Extremos - Rede de Monitoramento
Hidroambiental |
|
|
|
|
|
|
|
|
X |
|
|
|
Elaboração
|
|
|
|
|
|
|
|
|
X |
|
|
|
Atlas
Solarimétrico do Estado do Ceará |
|
|
|
|
|
|
|
|
X |
|
|
|
Zoneamento
Agroecológico - ZACE, para a Mesorregião Sul Cearense |
X |
|
|
|
|
|
|
|
X |
|
|
|
Modernização
do Radar Meteorológico de Fortaleza - Rede de Monitoramento Hidroambiental |
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
INFRAESTRUTURA
HÍDRICA |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|||
|
55 -
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DE RECURSOS HÍDRICOS PARA O SEMIÁRIDO - PROÁGUA |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
||
|
|
Construção
da Adutora de Ibaretama (Ibaretama/CE) |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Construção
da Adutora de Ibaretama |
|
|
|
|
X |
|
|
|
|
|
|
Construção
e Supervisão da Barragem Missi em Miraima |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Construção
da Barragem Missi, em Miraíma, com Capacidade de acumulação d´água de |
|
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Construção
e Supervisão do Açude Riacho da Serra em Alto Santo |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Construção
da Barragem Riacho da Serra, |
|
|
|
|
|
|
X |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
692 -
EXPANSÃO DA REDE DE ATENDIMENTO DE ÁGUA BRUTA PARA INDÚSTRIA E TURISMO |
|
|
|
|
|
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Construção
da Adutora do Aquiraz Riviera Resort |
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Construção
de Adutora para o Setor Industrial e Turístico Aquiraz Riviera ( |
X |
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710 -
OFERTA HÍDRICA ESTRATÉGICA PARA MÚLTIPLOS USOS |
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Construção
do Eixo de Integração - Trecho IV e V |
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Construção
e Supervisão do Trecho IV e V do Eixão |
X |
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Construção
e Recuperação de Açudes Estratégicos |
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Construção
do Açude João Guerra - Itatira. FCG |
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X |
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729 -
SUPRIMENTO HÍDRICO PARA CENTROS URBANOS E RURAIS |
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Construção
e Recuperação de Adutoras |
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Construção
de Ramal de Adutora para Juatama e para a Usina de Biodiesel em Quixadá |
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X |
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Conclusão
das Obras de Instalação da Estação de Bombeamento Principal (EPB) do Projeto
de Irrigação Mandacaru - PA 11096 |
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X |
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Adutora de
Irapuan Pinheiro (Supervisão e Execução de Obras) |
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X |
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Ampliação
de Sistemas de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário - SISAR em 24
Localidades nos Municípios de Acaraú, Marco, Bela Cruz, Camocim, Coreaú, Cruz,
Moraújo, Uruoca, Tianguá, Croatá, Pires Ferreira, Irauçuba, Cariré, Massapê,
Meruoca e Santana do Acaraú. |
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X |
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Elaboração de Projeto Executivo, Construção
e Supervisão da expansão do Sistema Adutor de Pereiro |
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X |
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Ampliação
da adutora Gavião-Acarape |
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X |
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Implementação
de Pequenos Sistemas Simplificados de
Abastecimento D'água em Comunidades Rurais. |
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Implantação
de 300 Sistemas de Abastecimento de Água Simplificado com Construção de poço
e Instalação de Chafariz |
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X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
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Implantação
de 100 Sistemas de Abastecimento de Água Simplificado com Construção de poço e
Instalação de Dessalinizador e Chafariz Eletrônico (II) |
X |
X |
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X |
X |
X |
X |
X |
X |
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LOGÍSTICA
DE TRANSPORTE, COMUNICAÇÃO E ENERGIA |
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89 -
COMPLEXO INDUSTRIAL E PORTUÁRIO DO PECÉM |
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Implantação
da Correia Transportadora |
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Aquisição
de Correia Transportadora e Descarregador de Carvão para o Complexo Industrial
e Portuário do Pecém |
X |
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|
Ampliação
do Complexo Portuário do Pecém - Terminal de Múltiplo Uso - TMUT |
X |
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004 RODOVIÁRIO DO ESTADO DO CEARÁ - CEARÁ III |
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Obras Civis - Duplic.da Rod.CE-025 - Entr.CE- 040-Porto das |
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|
Duplicação
da Rodovia CE 025 trecho Maestro Lisboa - Porto das Dunas) |
X |
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|
Obras Civis - Pavimentação de Rodovias |
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Rodovia Ce
- 385 (Trecho Caririaçu - Quitaius) |
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X |
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180 -
RODOVIÁRIO DO ESTADO DO CEARÁ |
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Conservação
e Manutenção Rotineira em Rodovias do Estado do Ceará |
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Conservação
Rotineira das Rodovias Pavimentadas e Não Pavimentadas do Estado do Ceará |
X |
X |
X |
X |
X |
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X |
X |
X |
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|
Construção
de Rodovias Estaduais |
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Pavimentação
do Contorno Rodoviário de Missão Velha, na Rodovia CE - 293 |
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X |
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Pavimentação
Asfáltica da Estrada CE - 397 (Trecho Brejo Santo - Poço do Pau) |
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X |
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Pavimentação
da CE - 386 No Trecho Arajara-Caldas, com uma Extensão de |
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X |
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|
Implantação
de Variante de 1,1km da CE - 060 Em Barbalha |
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X |
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Pavimentação
de Rodovia Vicinal no Trecho Hidrolândia/Irajá, numa extensão de
aproximadamente |
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X |
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Construção
da Rodovia de acesso as Praias do Litoral Leste - Aquiraz - Infraestrutura
Turística |
X |
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Manutenção
da Segurança Viária |
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Manutenção
da sinalização de rodovias através de tachas e tachões |
X |
X |
X |
|
X |
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X |
X |
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|
Manutenção
de placas e painéis de sinalização de trânsito |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
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|
Manutenção de defensas metálicas |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
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|
Segurança
Viária Retirada de Animais nas
Rodovias |
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X |
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Implantação
de Sinalização Horizontal |
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X |
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578 -
TRANSPORTE METRO-FERROVIÁRIO |
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|
Implantação
do Trem de Passageiros do Cariri |
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Implantação
do Trem de Passageiros do Cariri |
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X |
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Implantação
do Trem Metropolitano de Fortaleza -1º Estágio |
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Metrô de
Fortaleza - Primeiro Estágio - Linha Sul |
X |
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|
MEIO-AMBIENTE |
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59 -
PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA |
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|
Fortalecimento
Institucional do Estado e dos Municípios |
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|
Realização
de Seis Cursos e Doze Oficinas Regionais para Fortalecimento da Gestão
Ambiental dos Municipios |
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|
X |
|
226 -
PROGRAMA DE CONTROLE AMBIENTAL |
|
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|
Gestão
Integrada dos Ativos Ambientais |
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|
|
Desenvolvimento
e Apoio a Projetos Ambientais |
X |
|
|
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X |
|
474 -
PROGRAMA ESTADUAL DE FLORESTA |
|
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|
Manutenção
e Funcionamento do Pef |
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|
Gerenciamento
e Mapeamento da Cobertura Florestal do Estado |
X |
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475 -
PROGRAMA DA BIODIVERSIDADE - PROBIO |
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Criação
de Unidade de Conservação |
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Criação de
Unidades de Conservação em Granja, Meruoca e Aracati |
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X |
X |
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X |
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|
Revitalização
do Parque do Rio Cocó |
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Execução da
Via Paisagistica do Parque do Cocó no Trecho Lateral à Raul Barbosa |
X |
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Estudos e
Avaliações para Nova Poligonal do Parque do Cocó |
X |
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|
Cercamento
do Parque do Rio Cocó |
X |
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|
TURISMO
SUSTENTÁVEL |
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34 -
DESENVOLVIMENTO DE DESTINOS E PRODUTOS TURISTICOS |
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Centro
Multifuncional de Eventos e Captação de Negócios |
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Aquisição
de Terreno e Construção do Pavilhão de Feiras do Ceará |
X |
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Construção do Acquario Ceara |
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Execução
da 1ª Etapa do Acquário do Ceará |
X |
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Recuperação
do Palácio da Abolição |
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|
Elaboração
e execução do Projeto de recuperação do Palácio da Abolição |
X |
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Nota: |
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(1)
Macrorregiões: MR 1 RMF - MR 2 Litoral Oeste - MR 3 Sobral/Ibiapaba - MR 4
Sertões dos Inhamuns - MR 5 Sertão
Central - MR 6 Baturité - MR 7 Litoral Leste/Jaguaribe - MR 8 Cariri/Centro
Sul |
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MR 22 - Estado do Ceará |
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ANEXO II
ANEXO DE METAS ANUAIS
LEI DE
DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS – 2010
(art.
4º, § 2º, inciso II da Lei Complementar Nº 101, de 2000)
Os indicadores
macroeconômicos para o triênio 2010-2012 refletem o cenário econômico nacional
e internacional adverso iniciado em meados de 2008 com colapso financeiro dos
mercados e forte desaquecimento da produção.
A crise
financeira iniciada nos Estados Unidos como uma crise no pagamento de hipotecas
se alastrou pela economia e contaminou o sistema mundial.
Os bancos
brasileiros, por não possuírem papéis ligados às hipotecas de alto risco
(“subprime”) que originaram o problema, não foram atingidos em cheio pela
crise. No entanto, outros setores sofreram com a contração de crédito e a queda
das exportações e da demanda interna, que foi a alavanca do crescimento do país
nos últimos dois anos. Como reflexo imediato veio o avanço do desemprego e a
desaceleração no crescimento econômico do último trimestre de 2008, deixando um
ar de incerteza para 2009, embora que o Brasil fique melhor que a maioria dos
países desenvolvidos e emergentes.
As medidas
adotadas pelos governos das principais nações aparentemente surtem os efeitos,
indicando que a deterioração das principais economias do mundo já perdeu muito
da sua velocidade. A recente melhora das Bolsas é um reflexo positivo,
demonstrando que os mercados começam a se entusiasmar com uma recuperação
bem menos dolorosa.
No Brasil, para
reduzir os efeitos da crise internacional, o BACEN (Banco Central) anunciou
várias mudanças, com destaque para a liberação dos depósitos compulsórios das
instituições financeiras, visando disponibilizar mais dinheiro para o crédito
interno.
É esperado que
esta medida estimule o consumo e o investimento das empresas, dois dos
principais pilares de expansão da economia nos últimos anos. Eles cresceram
justamente pela farta oferta de crédito. A equação é simples: mais dinheiro,
gasta-se mais, produz-se mais e o crescimento é maior.
Mesmo assim, o
reflexo da crise se evidenciará no desempenho do PIB (Produto Interno Bruto)
brasileiro de 2009. As previsões dos analistas de mercado ouvidos pelo Banco
Central na pesquisa Focus de março de 2009 é de crescimento de 1,8% - abaixo
dos 3,2% esperados pelo próprio BACEM (Banco Central) e dos 4% esperados pelo
Governo Federal.
Para 2010 o
cenário é ainda de desconfiança quanto à recuperação das principais economias
do mundo. A esperança é de que a oferta de crédito injete liquidez nos mercados
e o aumento no consumo atinja escala sustentável a partir de 2010. Neste
contexto, é razoável projetar para 2010 uma discreta retomada da recuperação da
economia, com expectativas de crescimento do PIB Nacional da ordem de 2,5% e de
3,0% para o PIB do Estado do Ceará.
A partir desse
cenário é possível pensar para os exercícios 2011 e 2012 uma melhora na
confiança dos investidores, aumento das exportações e do consumo com
possibilidade de alcançar crescimentos de 4,0% e 4,5%, respectivamente.
No caso do
Ceará, a estimativa do IPECE/SEPLAG para o PIB Estadual de 2010, é de
crescimento de 3%, reflexo também do momento atual da economia mundial com
impacto na economia local. Para os demais anos espera-se um crescimento da
ordem de 5% a.a em função das medidas de oferta do crédito e estimulo ao
consumo, e principalmente por conta dos investimentos públicos do Governo
Estadual, viabilizados pelos recursos do Tesouro Estadual, operações de
créditos externos contratadas e com as transferências voluntárias do Governo
Federal para execução dos projetos no âmbito do PAC.
O Estado do
Ceará conseguiu obter superávits financeiros dos exercícios de 2007 e 2008 que
supera a cifra de R$ 1,0 bilhão, e possui uma carteira de empréstimos com
condições de assegurar um crescimento dos investimentos da ordem de no mínimo
de 20% da Receita Líquida Real.
A expectativa é
de que no triênio 2010 – 2011 os investimentos públicos ultrapassem a cifra de
R$ 3,0 bilhões. Destacam-se os investimentos turísticos do Centro de Eventos do
Ceará e duplicação de rodovias, a conclusão do primeiro estágio da linha sul do
Metrofor, o Eixo das Águas para garantir oferta hídrica ao Complexo Industrial
e Portuário do Pecém - CIPP, ampliação da infraestrutura do Terminal Portuário
do Pecém, implantação da Siderúrgica e da Refinariao do Pecém, Drenagem e
Urbanização do rio Maranguapinho, e investimentos dos Programas Habitacional,
Saneamento Básico, Cidades do Ceará, Rodoviário III, PROARES e o PRODETUR
Nacional, além dos investimentos sociais em educação e saúde, com a construção
dos Hospitais Regionais do Cariri e da Região Norte.
No que diz respeito
a inflação considerada para projeção das metas fiscais da LDO 2010, foi tomado
como referência o Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA, estimado em 4,5%
ao ano, para os exercícios 2010, 2011 e 2012, seguindo as indicações do Governo Federal e previsões do Relatório
Focus do Banco Central.
O valor
projetado para a taxa de câmbio seguiu os sentimentos de apreensão externa,
valorizando-se em relação ao real neste último ano, em especial no último
quadrimestre de
Em síntese, os
indicadores macroeconômicos para projeção das metas fiscais da LDO de 2010 são
os seguintes:
Variáveis
Macroeconômicas Projetadas – |
|||
VARIÁVEIS –
Expectativas |
2010 - % |
2011 - % |
2012 - % |
Taxa de Inflação – Centro
da Meta (IPCA) |
4,5 |
4,5 |
4,5 |
Taxa de Crescimento para o
PIB Nacional |
2,5 |
4,5 |
4,5 |
Taxa de Crescimento para o
PIB Estadual |
3,0 |
5,00 |
5,00 |
Câmbio (R$/US$ - média) |
2,24 |
2,26 |
2,29 |
Fonte: BACEN/ SEPLAG/ IPECE |
Concorrem também
para melhorar o desempenho da economia local o modelo de gestão por resultados
e de controle de custos implantado pelo Governo Estadual, desenvolvendo
uma estratégia de racionalidade dos gastos de custeios administrativos e de
eficiência na alocação dos recursos para as atividades finalísticas. Essas
práticas têm permitido redirecionar recursos para ampliação das ações
finalísticas e a melhoria da qualidade dos serviços prestados à sociedade. As
diretrizes para o triênio são no sentido de intensificar o controle sobre os
custeios administrativos e sobre a despesa com pessoal, observando-se, para
esta última rubrica, sempre os limites legais da Lei de Responsabilidade
Fiscal.
Algumas medidas de controle e racionalização dos
gastos de custeio administrativo vêm se processando desde 2006, com destaque
para aquisição e contratação dos seguintes itens:
·
terceirizações;
·
combustíveis;
·
passagens
aéreas;
·
telefonia móvel;
·
diárias;
·
locação de mão
de obra;
·
contratação de
serviços e compras coorporativas;
·
redesenho dos
processos;
·
planejamento das
licitações;
·
compras de
medicamentos.
As diretrizes orçamentárias de 2010 para fixação da
despesa pública seguem as orientações de governo para garantir os recursos para
os investimentos estruturantes e para o pleno funcionamento das áreas
finalísticas, visando alcançar níveis de excelência na oferta de serviços
públicos essenciais com qualidade. Setores da educação, saúde, saneamento
básico, segurança e assistência social, estão entre as áreas de maior atenção
na destinação de recursos.
A despesa de pessoal foi estimada para assegurar o
poder aquisitivo dos servidores, com base na revisão geral anual dos salários,
concedendo, no mínimo, uma reposição pela perda decorrente da inflação dos
últimos doze meses, mais o crescimento vegetativo da folha de pagamento e uma
previsão de ingresso de pessoal decorrente dos concursos realizados, além dos
aumentos diferenciados acordados com algumas categorias.
Os juros e encargos da dívida, assim como as
amortizações, foram estimados considerando os contratos já firmados e aqueles
que se apresentam em avançado estágio de negociação, os quais deverão ser
firmados ainda no exercício de 2009.
O Anexo de Metas Fiscais abrange os órgãos da
Administração Direta, dos Poderes e entidades da Administração Indireta,
constituídas pelas autarquias, fundações e fundos especiais, empresas públicas
dependentes e sociedades de economia mista que recebem recursos do Orçamento
Fiscal e da Seguridade Social.
As projeções indicam que, em
Por outro lado, a despesa primária (despesa total
menos juros, encargos e amortizações da dívida pública), está projetada em R$
11.449,5 milhões, equivalente a 19,1% do PIB projetado para 2010.
A meta de resultado primário, fixada em R$ 150,0 milhões,
foi definida em função da necessidade do Estado elevar os gastos com
investimentos a partir da utilização do superávit financeiro obtido em 2007 e
2008, todavia, sem comprometer as contas públicas e a capacidade de
endividamento do Estado.
A Dívida Pública Consolidada do Estado em 2008
atingiu a soma de R$ 3.809,6 milhões equivalente a 6,7% do PIB. Nos próximos
anos a dívida estadual, como proporção do PIB, se manterá nos níveis de
2008.
Gráfico I
Dívida Consolidada Líquida X PIB
A relação Dívida Consolidada Líquida/RCL apresenta
comportamento estável para os próximos três anos, conforme gráfico abaixo. Vale
ressaltar que mesmo com o crescimento da dívida fundada prevista para os
próximos exercícios, a relação dívida consolidada líquida x receita corrente
líquida, que representa o parâmetro para endividamento dos Estados (2 vezes a
Receita Corrente Líquida), definido pela Lei de Responsabilidade Fiscal e a
resolução 40 do Senado Federal, ainda é bastante confortável.
Gráfico II
Dívida Consolidada Líquida X RCL
Em cumprimento ao preceito da Lei Complementar 101,
de 04 de maio de 2000, o Anexo de Metas Fiscais é composto pelos demonstrativos
que se seguem, na forma definida pela Secretaria do Tesouro Nacional pela
Portaria da Secretaria do Tesouro Nacional nº. 577, de 15 de outubro de 2008,
que aprova a 1ª edição do Manual Técnico de Demonstrativos Fiscais.
Notas:
1. Não foram excluídas as duplicidades da receita e da despesa com a contribuição patronal e as transferências multigovernamentais do FUNDEB.
2. O cálculo das metas foi realizado considerando os
seguintes parâmetros:
Na
projeção de algumas receitas foram excluídas da base de projeção ocorrências
que não se repetirão nos próximos anos, livrando efeitos ocasionais ou
atípicos, fora de sua sazonalidade.
O
parâmetro para estimar as despesas de custeio de manutenção e de funcionamento
administrativo foi a inflação do período como limite de crescimento desta despesa.
A
despesa de pessoal foi projetada de forma que seja assegurado para todos os
servidores ativos e inativos o reajuste anual pela inflação do período, além do
crescimento vegetativo da folha de pagamento por conta da ascensão funcional
dos servidores.
O
gasto com investimento foi fixado com base na carteira de projetos do Estado,
representando o maior incremento na despesa pública.
5.
As metas de resultado primário, da ordem de R$ 150,0 milhões, têm como fator
determinante a deliberação de acelerar o programa de investimento do Estado
mediante a utilização das disponibilidades financeiras remanescentes de
exercícios anteriores (superávit financeiro). As metas fixadas para o triênio
2010-2012 não comprometem o equilíbrio fiscal do Estado.
6.
O Resultado Nominal evidencia que o Estado vem realizando diversos empréstimos
para os investimentos do Estado. Embora apresente uma variação significativa
quando comparada com o ano de 2008, isso não representa desequilíbrio no
endividamento do Estado, haja vista que a relação Dívida Consolidada Líquida /
Receita Corrente Líquida deverá se manter em torno de 0,6 nos próximos anos,
situação bastante confortável frente a LRF e a Resolução 43 do Senado Federal
que estabelece que o endividamento dos Estados pode ser de até 2 vezes a RCL.
Notas:
1.
Não foram
excluídas as duplicidades da receita e da despesa com a contribuição patronal e
as transferências multigovernamentais do FUNDEB.
2.
A política
fiscal do Estado do Ceará continua sendo conduzida de forma responsável,
garantindo a sustentabilidade das contas públicas. Isto é comprovado pelo
resultado fiscal positivo tanto no conceito primário, como no nominal, para os
quais se registraram respectivamente, R$
1.115,2 milhões de superávit e -R$ 654,9 milhões de redução da dívida fiscal
líquida.
3.
O Resultado
Nominal de -R$ 654,9 indica uma redução da dívida fiscal líquida do Estado, em
função da disponibilidade de caixa realizada em 2008, da ordem de R$ 1.973,5
milhões.
4.
O valor de
alienação de ativos e os recursos aportados através de operações de crédito têm
se mantido estáveis nos últimos quatro anos. O Resultado Nominal alcançado no
ano de 2008 deriva de uma estratégia fiscal situada acima da linha do Resultado
Primário, ou seja, o esforço tem se concentrado na ampliação da Receita Bruta e
no controle das despesas não financeiras.
5.
Bom destacar que
o Estado não só gera resultados fiscais suficientes para pagar os juros da sua
dívida, mas vem amortizando o principal de suas dívidas na medida requerida.
Desta forma, o Estado vem melhorando substancialmente sua capacidade de
pagamento, já que mantém uma trajetória descendente da relação Dívida/RCL, que,
no ano de 2008, foi de 0,48. Este indicador que tem como limite duas vezes o
valor da RCL. A capacidade de pagamento do Estado do Ceará também segue uma
trajetória de melhora, o Estado cumpriu com 8,21 % a meta de 11,5 % da RCL,
estabelecida pelo Senado Federal.
6.
Com base na
análise das despesas de investimentos, inversões e outras despesas correntes em
relação a Receita Líquida Real no período 2005-2008, conforme a tabela abaixo,
constata-se que ficaram estabilizadas.
Na mesma situação encontra-se a despesa com pessoal que se mantém dentro do limite
estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (47,11% da RCL). Estes
resultados demonstram a preocupação do governo no controle da despesa primária.
Do lado da receita houve um esforço de arrecadação que propiciou aos cofres
públicos um aumento expressivo no ano de 2008.
TABELA
VALOR DA RECEITA LÍQUIDA REAL
7.
Os Juros e
Encargos da Divida, no ano de 2008, somaram R$. 212,11 milhões, representando
32,78 % do serviço da dívida. Este valor comparado ao ano anterior demonstra um
decréscimo de 4,82% em termos nominais, em decorrência do maior volume de
amortizações, do câmbio ter sido favorável até agosto/2008 em relação ao ano de
2007.
8.
As amortizações
alcançaram R$ 435,04 milhões, representando 67,22% do serviço da dívida, onde
cresceu 3,71% se comparado com o ano anterior. O volume total do serviço da
dívida em 2008 ficou em R$ 647,15 milhões estando equilibrado ao realizado em 2007, que foi de R$ 642,57
milhões.
9.
Em relação à
capacidade de pagamento anual limitada a 11,5 %, conforme a Resolução 43/2001
do Senado Federal, com amortizações, juros e demais encargos da dívida
consolidada, o Estado do Ceará cumpriu a meta para 2008 com 8,21% de
comprometimento, contra 9,80% do ano de 2007.
Notas:
1.
O cálculo dos
valores constantes foi elaborado com base na inflação projetada pelo IPCA,
conforme índices abaixo:
2. No comparativo com os anos anteriores, a meta de
resultado primário apresenta-se com uma trajetória descendente. Esta situação é
explicada por dois movimentos. Primeiro a redução da atividade econômica e de
crescimento do PIB para os próximos anos, conforme explicado no anexo de metas
fiscais, e segundo por conta da deliberação do governo estadual de manter o ritmo
dos investimentos públicos tendo em vista as disponibilidades de caixa e a
confortável situação da capacidade de endividamento do Estado.
3. O Resultado Nominal, como já explicado anteriormente,
evidencia que o Estado vem realizando diversos empréstimos para os
investimentos do Estado. Embora apresente uma variação significativa quando
comparada com o ano de 2008, isso não representa desequilíbrio no endividamento
do Estado, haja vista que a relação Dívida / Receita Corrente Líquida deverá se
manter em torno de 0,6 nos próximos anos, situação bastante confortável frente
a LRF e a Resolução 43 do Senado Federal que estabelece que o endividamento dos
Estados pode ser de até 2 vezes a RCL.
Notas:
1. O Balanço Geral do Estado de 2008 explica que a evolução
do patrimônio líquido decorre do aumento de 20,74% na disponibilidade de caixa,
em relação ao exercício de 2007. Conforme o Balanço publicado, para cada R$
1,00 de compromissos e obrigações a curto prazo, existem R$ 3,08 de
disponibilidade financeira para sua liquidação no curto prazo.
2. A comparação entre os totais do Ativo Real e do
Passivo Real resulta um Ativo Real Líquido de R$ 7.628,5 milhões, decorrente do
superávit das variações patrimoniais no valor de R$ 2.648,1 milhões.
3. Conforme o Balanço Geral do Estado de 2008,
influenciaram o superávit patrimonial, a receita orçamentária, as amortizações
de empréstimos, as aquisições de materiais, as incorporações de bens e os
cancelamentos de dívidas, dentre outras.
Nota:
1.
A receita de
alienação de ativos é resultado da venda de bens móveis da administração direta
e indireta, considerados dispensáveis para a administração pública.
2.
A receita obtida
em 2008 foi destinada para despesas de investimentos de projetos do Estado.
Nota.
Notas:
1. O
Governo do Estado do Ceará, tendo em vista as determinações da Constituição
Federal e da legislação federal pertinente quanto à exigência de equilíbrio
financeiro e atuarial para os Regimes Próprios de Previdência Social – RPPS do
País, bem como dada a magnitude do déficit atuarial do SUPSEC, contratou,
através de processo licitatório próprio, uma empresa de consultoria atuarial para
a elaboração de estudo atuarial de reestruturação do RPPS do Estado do Ceará,
denominado SUPSEC. Esse estudo apresentará propostas para a implantação da
segregação da massa de segurados do SUPSEC, conforme previsão expressa inserida
na nova Portaria MPS n.º 403, de 10 de dezembro de 2008, que dispõe sobre as
normas aplicáveis às avaliações atuariais dos RPPS.
Referido
estudo está em andamento, em decorrência da solicitação do Governo do Estado do
Ceará de uma quarta proposta de segregação e da dependência da disponibilização
dos dados necessários dos poderes Legislativo e Judiciário e dos Tribunais de
Contas do Estado e dos Municípios.
Finalizados
os referidos estudos atuarias para a apresentação de propostas para a
segregação da massa de segurados do SUPSEC e definida, por parte do Governo do
Estado do Ceará, qual a nova estrutura a ser dada ao RPPS do estado,
implementar-se-á a criação dos Planos Financeiro e Previdenciário, nos termos
da referida Portaria MPS n.º 403/2008.
Adicionalmente,
está também em andamento a iniciativa da criação da unidade gestora do RPPS
Estadual, observando os mandamentos da Legislação Federal pertinente, com
destaque para a recente Portaria MPS n.º 402, de 10 de dezembro de
Quanto à
configuração previdenciária corrente do SUPSEC, continua sendo retratada pela
insuficiência do valor mensal arrecadado de contribuições normais do Estado e
dos segurados ativos, aposentados e dos pensionistas, para cobrir as despesas
com o pagamento dos benefícios mensais
Como tais
contribuições normais mensais se apresentam insuficientes, o Tesouro Estadual
tem que complementar essa deficiência financeira por meio de aportes extras
para garantir que os segurados em fruição de benefícios possam efetivamente
recebê-los. Observa-se, então, que o SUPSEC está hoje caracterizado por um
regime orçamentário ou de repartição simples, com significativo desequilíbrio
financeiro corrente.
De acordo
com informações da Célula de Contadoria da CPREV, referidos aportes extras
perfizeram no período de
O valor
médio da folha de remuneração mensal de 2008 dos segurados ativos (vinculados
ao SUPSEC) foi de aproximadamente R$ 156,8 milhões mensais. A folha de
benefícios perfez, a seu turno, um valor médio próximo de R$ 89,4 milhões por
mês. Ressalte-se que a existência de número expressivo de servidores ativos já
aptos a se aposentar ocasionará, quando efetivadas tais aposentadorias, a
elevação dessa folha de benefícios ao patamar da folha de ativos.
As duas
últimas avaliações atuariais elaboradas para o SUPSEC, nos anos de 2007 e 2008,
indicaram que o déficit atuarial desse RPPS resultou, respectivamente, R$ 21,7
bilhões e R$ 26,3 bilhões. Registre-se que a avaliação de 2008 incluiu pela
primeira vez no Estado do Ceará os dados cadastrais dos poderes Legislativo e
Judiciário, bem como dos Tribunais de Contas do Estado e dos Municípios, causa
primordial da elevação do déficit atuarial de uma avaliação para outra.
Referidas avaliações foram elaboradas com a utilização do Módulo Atuarial do
Sistema Integrado de Informações Previdenciárias – SIPREV, disponibilizado ao
Governo do Estado do Ceará pelo Ministério da Previdência Social – MPS.
Registre-se
ainda que está em andamento o recadastramento dos segurados aposentados e
pensionistas do SUPSEC. Iniciou-se no mês de março de 2009 e tem previsão de
término para o mês de junho de 2009.
O Sistema
Previdenciário do Estado do Ceará foi criado com a Emenda Constitucional
Estadual n.º 39, de 05 de maio de 1999, onde, em seu art. 330, determina que “A Previdência Social dos servidores públicos
estaduais, civis e militares, agentes públicos e dos membros do Poder, ativos,
inativos e pensionistas, dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e do
Ministério Público será mantida através de Sistema Único administrado pelo
Poder Executivo, através da Secretaria da Fazenda do Estado do Ceará - SEFAZ,
nos termos da Lei”.
Para
cumprir a Emenda acima, foi instituído pela Lei Complementar n.º 12, de 23, de
junho de 1999, o Sistema Único de Previdência Social dos Servidores Públicos
Civis e Militares, dos Agentes Públicos e dos Membros de Poder do Estado do
Ceará – SUPSEC, a fim de manter a previdência social do Estado do Ceará. Prevê
essa Lei Complementar que esse sistema é financiado com recursos provenientes
do orçamento do Estado e das contribuições previdenciárias dos segurados,
compreendendo o pessoal civil, ativo e inativo, e militar do serviço ativo, da
reserva remunerada e reformado, bem como dos seus pensionistas.
Em 15 de
fevereiro de 2007 (DOE), através da Lei Complementar nº. 62, que alterou o art.
11 da Lei Complementar nº. 12, de 23 de junho de 1999, o SUPSEC, Fundo Especial
de Natureza Contábil inscrito no CNPJ sob o nº 04.108.594/0001-00, passou a ser gerido pela Secretaria do
Planejamento e Gestão - SEPLAG, cabendo a esta, através da Coordenadoria de
Gestão Previdenciária – CPREV, o planejamento, a coordenação, a execução, a
supervisão e o controle das atividades do Sistema.
Como
registrado na seção anterior, a criação da Unidade Gestora do RPPS estadual
está em andamento, devendo absorver as atividades hoje desenvolvidas pela
CPREV. Essa unidade gestora ficará responsável por gerir um RPPS com a previsão
de segregação da massa de segurados, implicando a necessidade da contabilização
e tratamento separados, por grupo e plano previdenciário correspondente, dos
segurados, das contribuições e dos recursos pertinentes. O Estado do Ceará
deverá, assim, garantir uma estrutura adequada para que a Unidade Gestora possa
efetivamente gerir o RPPS estadual e os investimentos dos recursos
previdenciários desse RPPS.
Quanto às
receitas e despesas previdenciárias, registra-se que são contabilizadas de
acordo com as exigências da Lei n.º 4.320, de 17 de março de 1964, isto é,
conforme o regime contábil misto:
regime de caixa para as receitas e regime de competência para as despesas. No
entanto, para realizar as prestações de contas com o Ministério da Previdência
Social – MPS, faz-se controle paralelo para informar as receitas e despesas
respeitando o regime de competência.
A conta
bancária do SUPSEC, de n.º 706.194-9, agência 0919, banco n.º 104 – Caixa
Econômica Ceará (CEF), é separada da conta do Tesouro Estadual como determina
Legislação Previdenciária Federal.
Quanto aos
repasses das contribuições dos segurados e do Tesouro do Estado (patronal),
respectivamente de 11,0% e 22,0% sobre a folha de pagamento de remunerações e
parcelas de benefícios, vêm sendo realizados regularmente no mês seguinte ao
mês da folha de pagamento correspondente.
A
execução orçamentária do exercício de 2008, em respeito ao regime contábil
misto, registrou Receita no valor de R$ 1.172.751.118,07 (um bilhão, cento e setenta e dois milhões, setecentos e cinquenta
e um mil, cento e dezoito reais e sete centavos) e Despesa na importância
de R$ 1.173.122.701,96, (um bilhão, cento e setenta e três
milhões, cento e vinte e dois mil, setecentos e um reais e noventa e seis
centavos), cujo resultado foi deficitário em R$ 371.583,89 (trezentos e setenta e um mil, quinhentos e oitenta e três
reais e oitenta e nove centavos). Entretanto, do total das receitas,
apenas R$ 726.038.271,85 (setecentos e vinte e seis milhões, trinta e
oito mil, duzentos e setenta e um reais e oitenta e cinco centavos) são provenientes
de recursos próprios, sendo necessário, para cobrir o pagamento das folhas de
Inativos e Pensionistas do SUPSEC, o montante de R$ 446.712.846,22
(quatrocentoe e quarenta e seis milhões, setecentos e doze mil, oitocentos e
quarenta e seis reais e vinte e dois centavos), aportado pelo Tesouro Estadual, conforme Demonstrativo da Execução Orçamentária do
Exercício de 2008.
Nota
1 - O governo do Estado do Ceará não programou para o período 2010-
Nota
2 - O Estado possui, como quase a generalidade das Unidades da Federação,
programa de atração de investimentos para empreendimentos produtivos,
instituído através do Fundo de Desenvolvimento Industrial - FDI, desde 1979. As
empresas inscritas no Programa se comprometem a gerar emprego e renda e a
produção de bens que não eram produzidos no Estado. O FDI objetiva atrair
empreendimentos novos, por conseguinte, a compensação se efetiva pelo incremento
resultante da produção dos novos empreendimentos aqui instalados, pelo aumento
do consumo dos fatores de produção, isto é salários, matéria prima, energia
elétrica, comunicação dentre outros, que afetam diretamente e positivamente a
arrecadação do ICMS. Entendemos que os valores estimados não configuram
abdicação de arrecadação da receita prevista, não comprometendo as metas de
resultados fiscais, na forma definida no art.14, inciso I, da Lei Complementar
n° 101/2000. O entendimento aqui
esboçado deriva e harmoniza-se com o entendimento manifestado pelas
Procuradorias Estaduais dos Estados Brasileiros, emitido no âmbito do Conselho
Nacional de Política Fazendária - CONFAZ, por motivação dos Secretários de
Fazenda, objetivando o norteamento de suas posições.
Notas:
1.
Não existe
previsão de aumento permanente de receita pela elevação de alíquotas e/ou
ampliação da base de cálculo de tributos que são objeto de transferência constitucional, com base nos
arts. 158 da Constituição Federal.
2.
A margem para
expansão da despesa é função do conjunto de ações de racionalização que foram
implementadas pelo Governo do Estado do Ceará, desde 2006, sob a coordenação da
Controladoria Geral e Ouvidoria. Para o ano de 2010, o principal item de
despesa a se trabalhar é o de medicamentos. O valor de referência para se
trabalhar a meta de economia foi estimado com base nas previsões orçamentárias
de 2009, conforme demonstrativo abaixo:
MEMÓRIA DE CÁLCULO DAS METAS ANUAIS
ANEXO III
ANEXO DE RISCOS FISCAIS
LEI
DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS – 2010
( Art. 4o, § 3o , da Lei Complementar no 101,
de 2000 )
A meta de
resultado primário para o triênio 2010-2012 no patamar de R$ 150,0 milhões ano,
está bastante influenciada pelo nível investimento público que o Estado está
desenvolvendo atualmente, prolongando-se pelos próximos anos. Esta deliberação
de implementar um vigoroso programa de investimento é fruto das condições financeiras alcançadas
pelo Estado que mantém disponibilidade
de caixa que supera a cifra de R$ 1,0 bilhão e uma confortável situação na
capacidade de endividamento.
As metas
fiscais de superávit primário renovam o compromisso do governo com a manutenção
do equilíbrio das contas públicas, e posiciona-se em níveis que não comprima os
investimentos e a expansão dos serviços públicos essenciais indispensáveis ao
desenvolvimento do Estado.
As projeções com as quais o Estado trabalha baseiam-se em um conjunto de hipóteses sobre o comportamento das principais variáveis econômicas. Esse conjunto de hipóteses e os respectivos riscos associados compõem o cenário principal que o Estado tem que considerar e a partir do qual estima suas receitas e despesas, conforme demonstrado no anexo de metas fiscais.
O principal risco que poderá afetar o cumprimento das metas está diretamente relacionado com eventuais frustrações no cenário econômico, podendo ter impacto importante no comportamento da arrecadação direta das receitas tributárias, notadamente o ICMS e das receitas de transferências, em especial o Fundo de Participação dos Estados.
As duas principais variáveis que balizaram a projeção das receitas para o exercício de 2008 foram a taxa estimada de crescimento do PIB (nacional e estadual) e a inflação. Modificações nessas variáveis certamente afetarão o montante previsto para as receitas do Estado.
Outro fator de risco é a taxa de câmbio, considerando que cerca de 47,3% da dívida estadual está vinculada em moeda estrangeira, o que poderá provocar alterações significativas nos montantes previstos de amortização e juros.
Outros riscos estão relacionados às calamidades públicas, em especial os estios prolongados que regulamente assolam o Estado em intensidades variáveis, e enchentes que demandam ações emergenciais do Estado.
O acontecimento de forma isolada ou concomitante destes riscos causará impactos diversos, que vão desde a retração de receitas ao aumento das despesas de caráter emergencial e outras vinculadas ao pagamento da dívida pública em moeda estrangeira. Como forma de minimizar e equacionar o problema, adotar-se-á medidas de redução das despesas discricionárias ou de utilização da reserva de contingência, visando garantir o atingimento das metas fiscais do período
O quadro a seguir estima o impacto sobre as receitas, em função de variações negativas no índice de inflação e no crescimento do PIB estadual, como também o aumento da despesa com o serviço da dívida pela desvalorização da moeda Real em relação a moeda Dólar Americano, assim como as providências que deverão ser tomadas visando garantir o cumprimento das metas estipuladas.
ESTADO DO
CEARÁ
LEI DE
DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS
ANEXO DE
RISCOS FISCAIS
2010
ANEXO IV
RELAÇÃO DOS QUADROS ORÇAMENTÁRIOS
LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS – 2010
I. Evolução das Receitas do Tesouro –
Administração Direta;
II. Evolução das Receitas –
Administração Indireta;
III. Evolução das Despesas do Tesouro –
Administração Direta;
IV. Evolução das Despesas –
Administração Indireta;
V. Desdobramento da Receita –
Administração Direta;
VI. Desdobramento da Receita –
Administração Indireta;
VII. Desdobramento da Receita – Fonte
Tesouro;
VIII. Desdobramento da Receita – Outras
Fontes;
IX. Legislação da Receita e da Despesa;
X. Consolidação das Despesas por
Categoria Econômica, Grupo de Despesa e Fonte de Recursos;
XI. Consolidação do Orçamento por Poder,
Órgão e Entidades - Fonte Tesouro;
XII. Consolidação do Orçamento por Poder,
Órgão e Entidades – Outras Fontes;
XIII. Consolidação do Orçamento por
Função, Subfunção, Programa e Projeto/Atividade/ Operação Especial;
XIV. Consolidação do Orçamento por
Macrorregião;
XV. Programação dos Investimentos por
Macrorregião – Despesas de Capital;
XVI. Macrorregiões de Planejamento;
XVII. Consolidação do Orçamento por Fonte
de Recursos e Destinação - Todas as Fontes;
XVIII. Consolidação do Orçamento por Órgão,
Entidade e Projeto/Atividade dos Recursos do Tesouro alocados para
contrapartida de convênios e empréstimos internos e externos;
XIX. Consolidação do Orçamento por
Macrorregião e Projeto/Atividade – Investimentos no Interior;
XX. Programação referente à Manutenção e
ao Desenvolvimento do Ensino, acompanhada de Tabela Explicativa;
XXI. Programação referente à Manutenção e
ao Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da
Educação;
XXII. Programação referente ao Fomento de
Atividades de Pesquisa, Científica e Tecnológica, acompanhada de Tabela
Explicativa;
XXIII. Despesa por Poder e Órgão – Gastos
com Pessoal e Encargos Sociais;
XXIV. Consolidação do Orçamento por Poder,
Ministério Público Estadual, Tribunal de Contas do Estado e Tribunal de Contas
do Município – Previsão dos Gastos com Pessoal e Terceirizados;
XXV. Consolidação do Orçamento dos
Recursos destinados às Ações Públicas de Saúde;
XXVI. Consolidação do Orçamento dos
Recursos destinados às Políticas Públicas da Infância e Juventude;
XXVII. Indicação de Fonte de Consulta e
Pesquisa de Tabela de Composição de Preços dos Principais itens de
Investimento;
XXVIII. Demonstrativo Consolidado dos
Recursos do FECOP;
XXIX.
Demonstrativo
das Despesas Relativas à Dívida Pública e Receitas que Atenderão.
(Redação dada pela Lei n.º 14.824, de 20.12.10)