PROJETO DE LEI N.º 16/2013

 

DENOMINA DE RODOVIA DR. LAURO VIEIRA CHAVES, QUE LIGA O DISTRITO DE INHUPORANGA, NO MUNICÍPIO DE CARIDADE, AO DISTRITO PERNAMBUQUINHO, MUNICÍPIO DE GUARAMIRANGA, ESTADO DO CEARÁ, COM EXTENSÃO DE 25 KM, LIGANDO A BR 020 A CE 356.

 

A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO CEARÁ D E C R E T A:

 

Art. 1º Fica denominado Rodovia Dr. Lauro Vieira Chaves, hoje identificada como CE 253, que liga o Distrito de Inhuporanga, Município de Caridade, ao Distrito Pernambuquinho, Município de Guaramiranga, Estado do Ceará, com extensão de 25 km, ligando a BR 020 a CE 356.

 

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

 

Sala das Sessões da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, em 21 de fevereiro de 2013.

 

PROFESSOR TEODORO

DEPUTADO

 

 

JUSTIFICATIVA

 

A denominação de Dr. Lauro Vieira Chaves à rodovia CE 253 é uma justa homenagem à capacidade visionária do homenageado quando há cinquenta anos, já defendia a construção dessa rodovia declarando, inclusive, sua importância para o desenvolvimento da região do maciço do Baturité, mais especificamente, do município de Guaramiranga.

 

Lauro Vieira Chaves nasceu em Maranguape em 21 de janeiro de 1907. Filho de Henrique Chaves e da Professora Alice Vieira Chaves. Casou-se com Carmem de Camocim Leite Barbosa, neta do Barão de Camocim. Graduou-se em Direito no Ceará e Medicina na Bahia. Concluiu a especialização em Psiquiatria na Alemanha e foi Diretor do Hospital Psiquiátrico São Vicente de Paula, em Parangaba. Participou da Revolução de 1932 como médico voluntário e exerceu o cargo de Prefeito de Cascavel. Foi professor de Higiene do Colégio da Imaculada Conceição e Inspetor do Colégio São Luís. Irmão Leigo Jesuíta, regularmente se deslocava para o Maciço de Baturité para atender os Jesuítas e a comunidade local. Em 1939 foi pioneiro ao comprar um sítio em Pernambuquinho, Distrito de Guaramiranga e sempre a caminho, parava na Escola Apostólica dos Jesuítas para aprofundar e manter acesa a chama que o prendia àquela congregação. Morreu de câncer aos 59 anos de idade, no Rio de Janeiro, para onde se deslocou 3 meses à procura de tratamento que lhe desse alguma esperança de vida.

 

Dessa forma, considerando se tratar de uma justa homenagem aguardamos que os Nobres Pares aprovem o presente projeto de lei.

 

PROFESSOR TEODORO

DEPUTADO